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Almoço executivo com antigo CEO da EDP (BR) inaugura ciclo de “Conversas da Câmara”
dez.
15

Almoço executivo com antigo CEO da EDP (BR) inaugura ciclo de “Conversas da Câmara”

Almoço executivo com antigo CEO da EDP (BR) inaugura ciclo de “Conversas da Câmara”


Nasce um novo e ambicioso projeto com a missão de se consolidar como uma plataforma essencial de pensamento, influência institucional e conexão entre os principais líderes empresariais, académicos, decisores públicos e agentes culturais de todo o espaço lusófono.

Será realizada uma conversa inaugural deste ciclo de encontros no dia 15 de Dezembro, às 12h00. O evento acontecerá em formato de almoço executivo no prestigiado JNcQUOI Club, localizado na Avenida da Liberdade, em Lisboa, e contará com a participação especial de João Marques da Cruz, antigo CEO da EDP no Brasil.

O ciclo de debates e reflexões abordará os temas mais relevantes na agenda contemporânea das relações entre Portugal e Brasil, focando em áreas cruciais como: sustentabilidade, inteligência artificial, cooperação académica, soft power, cidades inteligentes, agroindústria sustentável, empreendedorismo, inovação, Lusofonia global e liderança feminina. Esta é uma oportunidade única para conectar-se com figuras-chave e debater o futuro das relações e do desenvolvimento lusófono.

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José Manuel Diogo apresenta edição portuguesa de “Uma Geografia Poética”, na Livraria Almedina, em Lisboa
dez.
17

José Manuel Diogo apresenta edição portuguesa de “Uma Geografia Poética”, na Livraria Almedina, em Lisboa

José Manuel Diogo apresenta edição portuguesa de “Uma Geografia Poética”, na Livraria Almedina, em Lisboa


No dia 17 de dezembro, após diversos eventos e encontros no Brasil e em Portugal, José Manuel Diogo apresenta “Uma Geografia Poética”, pela Editora Novembro, na Livraria Almedina, em Lisboa.

José Manuel Diogo é escritor, curador e intelectual luso-brasileiro, conhecido por articular literatura, filosofia e inteligência artificial na construção de novas narrativas para o século XXI. Criador do projeto Todos Somos Camões, tem trabalhado na reconexão simbólica entre os povos da lusofonia, com especial atenção à descolonização cultural. Já publicou o best-seller As Grandes Agências Secretas (Lisboa, Editora Levoir, 2012) e I,me (Lisboa, Editora Levoir, 2012), uma biografia de Steve Jobs. 

O livro, que marca estreia de Diogo na ficção, explora a linguagem como forma de pertencimento e memória viva, se trata de uma verdadeira ode à língua portuguesa e aos seus grandes expoentes literários. O autor cria, a partir de encontros imaginados que ultrapassam séculos e barreiras geográficas, diálogos entre poetas e escritores com um território e tempo comum na língua que falam e escrevem.

Publicado em junho deste ano (2025) pela Editora Patuá, no Brasil, a prosa de Diogo chega às estantes portuguesas em edição revisada, ampliada e ilustrada.

Assim, emergem trocas afiadas de poesia entre Fernando Pessoa e Camões, Drummond e Bandeira, Adélia Prado e Maria Teresa Horta, Almada Negreiros, Vinicius de Moraes, entre outros.


Dia 17 de dezembro, às 18h30 na Livraria Almedina em Lisboa, o encontro conta com apresentação de Pedro Baptista Bastos, Lisboeta, advogado na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, assumidamente de esquerda e “bon vivant”.

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José Manuel Diogo lança edição portuguesa de “Uma Geografia Poética”, na FNAC do Porto
dez.
10

José Manuel Diogo lança edição portuguesa de “Uma Geografia Poética”, na FNAC do Porto

José Manuel Diogo lança edição portuguesa de “Uma Geografia Poética”, na FNAC do Porto


No dia 10 de dezembro, após participar em Festivais Literários, como a FLIP e a Folia Literária do Amapá, e em conversas e lançamentos do livro no Brasil, José Manuel Diogo lança “Uma Geografia Poética”, pela Editora Novembro, na FNAC do Norte Shopping da cidade do Porto, em Portugal.

José Manuel Diogo é escritor, curador e intelectual luso-brasileiro, conhecido por articular literatura, filosofia e inteligência artificial na construção de novas narrativas para o século XXI. Criador do projeto Todos Somos Camões, tem trabalhado na reconexão simbólica entre os povos da lusofonia, com especial atenção à descolonização cultural. Já publicou o best-seller As Grandes Agências Secretas (Lisboa, Editora Levoir, 2012) e I,me (Lisboa, Editora Levoir, 2012), uma biografia de Steve Jobs. 

O livro, que marca estreia de Diogo na ficção, explora a linguagem como forma de pertencimento e memória viva, se trata de uma verdadeira ode à língua portuguesa e aos seus grandes expoentes literários. O autor cria, a partir de encontros imaginados que ultrapassam séculos e barreiras geográficas, diálogos entre poetas e escritores com um território e tempo comum na língua que falam e escrevem.

Publicado em junho deste ano (2025) pela Editora Patuá, no Brasil, a prosa de Diogo chega às estantes portuguesas em edição revisada, ampliada e ilustrada.

Assim, emergem trocas afiadas de poesia entre Fernando Pessoa e Camões, Drummond e Bandeira, Adélia Prado e Maria Teresa Horta, Almada Negreiros, Vinicius de Moraes, entre outros.


No dia 10 de dezembro, às 18h30, na FNAC do Norte Shopping no Porto, o encontro literário conta com apresentação de Maria Bochicchio, investigadora de poesia portuguesa contemporânea.

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Os portugueses Alberto Santos e José Manuel Diogo discutem literatura na Livraria Janela (RJ)
dez.
4

Os portugueses Alberto Santos e José Manuel Diogo discutem literatura na Livraria Janela (RJ)

Os portugueses Alberto Santos e José Manuel Diogo discutem literatura na Livraria Janela (RJ)


Após o encontro dos dois autores em João Pessoa, no Festival Literário Internacional da Paraíba 2025, a agenda literária em conjunto se estendeu para São Paulo, e agora ambos chegam ao Rio de Janeiro para mais uma conversa em conjunto.

José Manuel Diogo, curador, escritor e produtor cultural, conversa com Alberto Santos, escritor e Secretário de Estado da Cultura de Portugal, dia 04/12 na Livraria Janela, no Rio de Janeiro.

Os autores portugueses refletem sobre a língua portuguesa e o conceito de cidadania da língua, literatura e sociedade, bem como apresentam seus livros.

Diogo estreou na ficção em junho deste ano, com o lançamento de “Uma Geografia Poética”, contos que imaginam inusitados encontros entre poetas lusófonos, pela Editora Patuá. Em novembro, no FliParaíba 2025, lançou também “A Festa da Sede”, pela Editora Imeph, livro delicado e poético, com um tom assertivo de humor e referências à literatura de cordel.

Alberto Santos, que para além de político é um autor consagrado, tem sete livros publicados em Portugal e em vários países da América Latina, dos quais destacam-se títulos como “A Senhora das Índias”. Conhecido por romances extensos de ficção histórica, o escritor está preparando o lançamento de seu oitavo livro, cuja história se passa em Minas Gerais.

bate-papo

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O bate-papo será das 17h às 18h45, na sede da Livraria Janela do Jardim Botânico, na R. Maria Angélica, 171 - loja B - Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Após a conversa, os autores também farão uma sessão de autógrafos.

Marque na agenda e não perca!

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Bate-papo + sessão de autógrafos: José Manuel Diogo e Alberto S. Santos na Livraria Martins Fontes
dez.
3

Bate-papo + sessão de autógrafos: José Manuel Diogo e Alberto S. Santos na Livraria Martins Fontes

José Manuel Diogo e Alberto S. Santos têm bate-papo marcado dia 03/12 na Livraria Martins Fontes 


No dia 03 de dezembro, após diversas conversas em Festivais Literários, como a FLIP e a Folia Literária do Amapá, e também pouco tempo depois do lançamento do livro em Portugal pela Editora Novembro, José Manuel Diogo participa de um bate-papo com Alberto S. Santos, na Livraria Martins Fontes.

José Manuel Diogo é escritor, curador e intelectual luso-brasileiro, conhecido por articular literatura, filosofia e inteligência artificial na construção de novas narrativas para o século XXI. Criador do projeto Todos Somos Camões, tem trabalhado na reconexão simbólica entre os povos da lusofonia, com especial atenção à descolonização cultural. Já publicou o best-seller As Grandes Agências Secretas (Lisboa, Editora Levoir, 2012) e I,me (Lisboa, Editora Levoir, 2012), uma biografia de Steve Jobs. 

Alberto S. Santos, escritor, advogado, conferencista e político português, atualmente é Secretário de Estado da Cultura de Portugal e também ocupa o cargo de Comissário Cultural do Festival Literário “Escritaria”.

Como autor, Alberto afirmou-se essencialmente na ficção histórica, criada a partir de marcantes acontecimentos reais, mas pouco conhecidos do grande público. Publica romances desde 2008, como A Escrava de Córdova (Porto Editora, 2008), e seu livro mais recente é A Senhora das Índias (Porto Editora, 2024).


A conversa será seguida de sessão de autógrafos do livro Uma Geografia Poética,  contos do português José Manuel Diogo, publicado em junho de 2025 pela Editora Patuá.

O livro, que marca estreia de Diogo na ficção, explora a linguagem como forma de pertencimento e memória viva, se trata de uma verdadeira ode à língua portuguesa e aos seus grandes expoentes literários. O autor cria, a partir de encontros imaginados que ultrapassam séculos e barreiras geográficas, diálogos entre poetas e escritores com um território e tempo comum na língua que falam e escrevem.

Assim, emergem trocas afiadas de poesia entre Fernando Pessoa e Camões, Drummond e Bandeira, Adélia Prado e Maria Teresa Horta, Almada Negreiros, Vinicius de Moraes, entre outros.


O evento ocorre no auditório da Livraria Martins Fontes, na Avenida Paulista, nª 509, das 18h às 21h, próximo à Estação Brigadeiro do Metrô. Há um convênio com estacionamento que fica na rua Manoel da Nóbrega, 88 ou 95, sendo que a Livraria oferece um desconto na primeira hora, nas compras acima de R$ 10,00.

A Livraria Martins Fontes é a maior livraria brasileira da atualidade, e se compromete em promover eventos de divulgação e troca literária.

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LEITURA, EDIÇÃO E DEMOCRACIA
nov.
29

LEITURA, EDIÇÃO E DEMOCRACIA

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FliParaíba 2025 — MESA 10: LEITURA, EDIÇÃO E DEMOCRACIA

Quem decide o que chega ao leitor?

29 de novembro de 2025 | 18h00

Magno Nicolau (João Pessoa – PB),  Rafael Chervenski (Brasília SF), Jézio Gutierre (São Paulo – SP | UNESP)


Se a literatura é a forma de uma ideia no mundo, a edição é a arquitetura silenciosa que permite que ela exista publicamente. Esta mesa propõe uma reflexão direta e necessária: quem tem o poder de editar, distribuir e legitimar os discursos que formam uma sociedade? O que é publicado, o que é silenciado — e por quê?

“Leitura, Edição e Democracia” abre o campo de discussão para os bastidores do livro: da curadoria editorial às políticas públicas de leitura, passando pela mediação cultural e pelas disputas ideológicas no mundo da publicação. O livro é um objeto cultural, mas também um gesto político — e editar é, sempre, tomar posição.

A mesa entrega ao público uma conversa franca sobre os caminhos da leitura no Brasil e no mundo lusófono, revelando os desafios enfrentados por editores públicos e independentes, a crise das livrarias, a concentração do mercado, os algoritmos que moldam o acesso ao conhecimento — e, ao mesmo tempo, as alternativas emergentes de resistência e reinvenção.


🇧🇷 Magno Nicolau (João Pessoa – PB)

Formado em Jornalismo desde 1996, é diagramador na Editora Universitária e na Revista Brasileira de Ciências da Saúde por 28 anos. É editor pela Ideia Editora há 36 anos. Participou de feiras literárias, bem como do Plano Nacional do Livro e Literatura - PNLL em 2009, em Brasília.

🇧🇷 Rafael Chervenski (Santa Fé – Argentina / Brasil)

Diretor da Secretaria de Editoração e Publicações (SEGRAF) do Senado Federal desde 2021. Coordena equipes e projetos que aproximam o Parlamento da sociedade por meio de obras editoriais e experiências digitais, como coleções em linguagem simples e ações do Bicentenário do Senado. Seu trabalho integra acessibilidade, equidade e gestão por dados para fortalecer transparência, controle social e participação cidadã.

🇧🇷 Jezio Gutierre (São Paulo – SP)

Professor, editor e atual diretor-presidente da Editora da UNESP, é um dos principais nomes da edição acadêmica no Brasil. Com sólida trajetória nas ciências humanas, é defensor da difusão do conhecimento como bem público. Sua atuação equilibra excelência editorial, inovação e compromisso com a ciência aberta e a democracia do saber.



Mediação: Alexandre Macedo (João Pessoa - Paraíba): graduado em Comunicação Social (Jornalismo) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) desde 2007, atuou como assessor de imprensa na Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), foi gerente de Cinema na Secretaria Estadual de Cultura da Paraíba (Secult-PB), realizou atividades de arte-educação na Agência Ensaio de Fotografia e foi editor do Caderno de Cultura do Jornal A União. Desde 2019, com a criação da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), atua como editor de livros na gerência da Editora A União. Na área audiovisual, dirigiu os documentários ‘Charge de Rua’ (2006), ‘Condutor de Metais’ (2007), Bazar Esportivo Boa Sorte – BEB’s (2009), ‘Requerente’ (2010) e ‘Brincantes Brasileiros da Paraíba’ (2012) e ‘Extrema’ (2014), tendo conquistado alguns prêmios em festivais nacionais de cinema.

FLIPARAÍBA 2025

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2º FESTIVAL LITERÁRIO INTERNACIONAL DA PARAÍBA

Nossa Terra, Nossa Gente — Ancestralidade, Identidade e o Futuro da Democracia

João Pessoa | 27 a 29 de novembro de 2025

📍Centro Cultural São Francisco | Espaço de Debates Nave Central

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A RUA É NÓS
nov.
29

A RUA É NÓS

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FliParaíba 2025 — MESA 9: A RUA É NÓS

Poética da insurgência cotidiana

29 de novembro de 2025 | 16h30

MC Marechal (Niterói – RJ), Kalyne Lima (João Pessoa – PB),  Filosofino (João Pessoa – PB)


Há uma poesia que nasce no silêncio da biblioteca, e há outra que explode no alto-falante da esquina. Esta mesa celebra as vozes que ecoam das ruas, dos slams, dos repentistas, dos poetas marginais. Uma literatura dita em voz alta, feita para vibrar no corpo e atravessar o espaço público como grito, canto e reivindicação.

“A Rua É Nós” propõe uma escuta aos artistas que fazem da palavra uma forma de insurgência cotidiana. A rua não é apenas cenário: é personagem, é ritmo, é palco. A literatura aqui encontra o beat, a rima, o improviso e a oralidade como formas legítimas e urgentes de construção poética e política.

A mesa entrega ao público um diálogo entre arte e militância, entre palavra e presença, mostrando que a linguagem falada – muitas vezes desprezada nos espaços letrados – é também uma das mais sofisticadas formas de invenção estética e de denúncia social. A rua escreve. A rua canta. A rua é nós.


🇧🇷 MC Marechal (Niterói – RJ)

Rapper, educador e um dos pioneiros da cena hip hop nacional, é conhecido por seu compromisso com a palavra como instrumento de consciência e transformação. Criador do projeto Um Só Caminho, que leva oficinas de rap a escolas e comunidades, MC Marechal combina técnica, espiritualidade e crítica social, elevando a oralidade urbana a um novo patamar poético e ético.

🇧🇷 Kalyne Lima (João Pessoa – PB)

É presidente nacional da CUFA – Central Única das Favelas, jornalista, mestra em Cultura Popular do Hip Hop, produtora cultural e referência nacional na luta por direitos sociais. Paraibana, formada pela UFPB, atua desde 1998 em ações voltadas à promoção da igualdade, justiça social e valorização das favelas brasileiras. Fundadora da Campo Minado Produções, desenvolve projetos que unem cultura, comunicação e transformação social, com foco na inclusão de mulheres, juventudes periféricas, LGBTQIA+ e populações invisibilizadas. Também é autora do livro “Campo Minado: Mulheres do Hip Hop”, e reconhecida por sua atuação na educação popular, onde utiliza arte, jornalismo e ancestralidade como ferramentas pedagógicas.

🇧🇷 Filosofino (João Pessoa – PB)

Artista independente de João Pessoa, músico preto e poeta de tradição oral, incorporou ao seu RAP influências do ragga, soul, jazz e a poesia falada dos Slam. Acompanhado de beats e grooves instrumentais, Filosofino traz em sua voz e rimas a música preta como ferramenta de transformação social. Sendo presente nas Batalhas de Poesia, representou a Paraíba no Slam Flup BNDES de 2018, no Rio de Janeiro, também foi co-organizador do Slam Parahyba (primeiro Slam da cidade de João Pessoa) e foi  Vice-Campeão do Slam Estadual 2019. Apresentou-se em palcos e festivais locais e regionais como Palco Tabajara (2021 e 2024), Festival DoSol (2021), Viva Usina (2022), Festival Alumiô (2023), Noite da Música Preta Paraibana (2021, 2023 e 2024), festival Mei Mundo (2024) e na Expofavela Paraíba 2024. Foi quatro vezes finalista do Festival de Música da Paraíba, tendo sido premiado com  melhor canção em 2024 (Quilombo Groove), melhor intérprete (2020 e 2024), segunda melhor canção em 2020 (Manifesto dos Cantos). 



Mediação: Phelipe Caldas (João Pessoa – PB): doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal de São Carlos, mestre em Antropologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e graduado em Jornalismo também pela UFPB. Como pesquisador, trabalha com torcidas de futebol, periferias e cidades e atualmente está atuando como professor na Universidade Estadual da Paraíba. É escritor e cronista. Autor de seis livros, um deles ganhou adaptação para o cinema.

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2º FESTIVAL LITERÁRIO INTERNACIONAL DA PARAÍBA

Nossa Terra, Nossa Gente — Ancestralidade, Identidade e o Futuro da Democracia

João Pessoa | 27 a 29 de novembro de 2025

📍Centro Cultural São Francisco | Espaço de Debates Nave Central

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LITERATURA EM TRAVESSIA
nov.
29

LITERATURA EM TRAVESSIA

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FliParaíba 2025 — MESA 8: LITERATURA EM TRAVESSIA

Escrever em várias margens

29 de novembro de 2025 | 15h00

Edney Silvestre (Rio de Janeiro – RJ),  Calila das Mercês (BA), Afonso Cruz (Portugal)


Escrever é sempre atravessar alguma coisa: um tempo, um silêncio, uma fronteira. Esta mesa reúne autores que constroem suas obras entre línguas, culturas e territórios simbólicos, e que fazem da travessia uma forma de estética, ética e existência.

“Literatura em Travessia” não trata apenas de deslocamento geográfico — mas de deslocamento de perspectiva. São autores que transbordam gêneros, que contaminam formas, que escrevem a partir do lugar do outro ou do lugar nenhum. São narradores de margens, de passagens e de encontros.

Esta mesa entrega ao público uma literatura que pensa o exílio, o retorno, a migração e a tradução — não apenas como temas, mas como estruturas da própria escrita. São obras que espelham a fragmentação do mundo contemporâneo e, ao mesmo tempo, propõem linhas de costura poética entre o eu e o outro, entre o aqui e o lá.


🇧🇷 Edney Silvestre (Rio de Janeiro – RJ)

Jornalista premiado e escritor consagrado, é autor de romances como Se eu fechar os olhos agora (Prêmio Jabuti) e O último dia da inocência. Com uma escrita cinematográfica, sensível e crítica, Edney transita entre o jornalismo e a ficção com elegância, abordando temas como memória, trauma e identidade. Foi correspondente internacional e é um dos cronistas mais respeitados da cena cultural brasileira.

🇧🇷 Calila das Mercês (BA)

Calila das Mercês é escritora, poeta e jornalista baiana. Sua obra transita entre a literatura, a memória e a identidade afro-brasileira, explorando temas como ancestralidade, gênero e direitos humanos. Atua também em projetos culturais que fortalecem a voz das mulheres negras na cena literária contemporânea.

🇵🇹 Afonso Cruz (Portugal)

Romancista, poeta, ilustrador, músico e cineasta, Afonso é um dos criadores mais inventivos da literatura portuguesa atual. Autor de obras como Jesus Cristo Bebia Cerveja, Flores e Para Onde Vão os Guarda-Chuvas, sua escrita é marcada por um imaginário exuberante, filosófico e profundamente humano. Cruz constrói livros como quem costura mundos — com humor, melancolia e generosidade criativa.



Mediação: Cyelle Carmen (João Pessoa – PB): Licenciada e Mestra em Letras pela UFPB, a escritora  publicou os livros “Luzes de Labirinto” (poesia, 2010, Câmara Brasileira de Jovens Escritores-CBJE), “Uni)verso” (poesia, 2013, Editora ideia por meio de edital da Funjope), “O Tempo da Delicadeza: ou mais um janeiro” (romance, 2016, Penalux),  “As árvores morrem de pé” (poesia, 2021, editora Triluna), e “Mapa Arbitrário” (A União, 2025). Foi membro-fundadora do Núcleo Literário Caixa Baixa, criado em janeiro de 2011 e finalista do Festival de Poesia Encenada, com o poema “Com perdão”, em 2012; o poema “A Eva”, em 2013; e com o poema “Ácidas Horas”, em 2014. Também integra diversas coletâneas como “Ventre Urbano”; “As mulheres poetas na literatura brasileira”; “Engenho Arretado: poesia paraibana do século 21”, e “Horizonte mirado na lupa: cem poemas contemporâneos da Paraíba”. 

FLIPARAÍBA 2025

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2º FESTIVAL LITERÁRIO INTERNACIONAL DA PARAÍBA

Nossa Terra, Nossa Gente — Ancestralidade, Identidade e o Futuro da Democracia

João Pessoa | 27 a 29 de novembro de 2025

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O CORPO POLÍTICO DA LÍNGUA
nov.
29

O CORPO POLÍTICO DA LÍNGUA

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FliParaíba 2025 — MESA 7: O CORPO POLÍTICO DA LÍNGUA

Quando a língua é fronteira e trincheira

29 de novembro de 2025 | 11h30

Alberto S. Santos  (Portugal), Ana Adelaide Tavares (João Pessoa – PB) Hildeberto Barbosa (Aroeiras – PB)


A língua não é neutra. Ela é construída, disputada, imposta e reinventada. Esta mesa propõe uma reflexão urgente sobre as implicações políticas e afetivas da linguagem — o modo como ela pode oprimir, emancipar, excluir ou reconstruir comunidades. Quando dizemos “corpo político da língua”, evocamos a materialidade da palavra: seus acentos, suas ausências, suas feridas.

A língua é ao mesmo tempo território de poder e campo de resistência. Em sociedades marcadas por desigualdades estruturais, quem tem o direito de falar? Quem é ouvido? Quem narra e quem é narrado? Esta mesa se debruça sobre essas tensões, tratando da língua como instrumento de emancipação — mas também como fronteira simbólica e trincheira cultural.

Com vozes que transitam entre a poesia, o ensaio e o ativismo intelectual, a mesa propõe um enfrentamento literário e político da linguagem: não se trata apenas do que se escreve, mas de como se escreve, para quem, e a partir de onde.


🇵🇹 Alberto S. Santos (Portugal)

Alberto S. Santos é escritor e advogado português. Autor de romances históricos de grande sucesso, como A Escrava de Córdova e Amantes de Buenos Aires, recria com rigor narrativo e imaginação épocas marcantes da história e da cultura lusófona. Atualmente, exerce também funções como Secretário de Estado da Cultura de Portugal.

🇧🇷 Ana Adelaide Tavares (João Pessoa – PB)

Escritora, é professora Doutora aposentada do Departamento de Letras Estrangeiras da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde trabalhou de 1992 a 2018. Formada em Letras pela UFPB, tem PósGraduação/ Mestrado em Língua e Literatura Anglo Americana (UFPB), e foi bolsista da Capes e do Conselho Britânico, num programa de pesquisa na Universityof Warwick-Inglaterra-1986/7). Tem três livros publicados: “Brincos, pra que te quero”, “De paisagens e de outras tardes” (Editora Forma, 2016), e “Mulheres: Escritos, Jardins e Uivos” (Editora Ideia, 2024). Participou dos movimentos feministas de João Pessoa, e é ativa nos movimentos culturais da cidade. É colunista do Jornal A União. 

🇧🇷 Hildeberto Barbosa (Aroeiras – PB)

É poeta e crítico literário paraibano. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, Licenciado em Letras Clássicas e Vernácula, mestre e doutor em Literatura Brasileira. Professor titular aposentado da UFPB e membro da APL - Academia Paraibana de Letras. Com as colunas "Letra Lúdica" e "Convivência Crítica", colabora regularmente com o jornal A União e a revista Correio das Artes. Assina, também, artigo semanal no portal "MaisPB, publicado no Facebook. É autor de inúmeras obras no campo da poesia, da crítica literária, do ensaio, da crônica e do jornal literário. Dentre seus títulos publicados, podem ser destacados "Nem morrer é  remédio", reunião dos seus 12 primeiros livros de poemas; "Arrecifes e lajedos: breve itinerário da poesia na Paraíba", "A sabedoria do esquecimento: pensamentos Provisórios II" e "Os livros: a única viagem". Teoricamente se interessa pelos gêneros heterodoxos, teoria do poético e as relações entre direito e literatura.



Mediação: Sandra Raquew Azevedo (João Pessoa – PB): é jornalista e atua profissionalmente como professora e pesquisadora vinculada ao Departamento de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba. Desde 2019, publica crônicas, semanalmente, no Jornal A União. É autora dos livros: “Mídia & Pandemia: estratégias contra a desinformação”; “Comunicação no Semiárido Brasileiro”; “Comunicação, Mídia e Imaginário: diálogos contemporâneos”; “Perfis em Jornalismo Cultural”; “Gênero, rádio e educomunicação: caminhos entrelaçados”; “Cartografias: escritos sobre mídia, cultura e sociedade”; “Mulheres em Pauta: gênero e violência na agenda midiática”; “Gênero, Rádio e Educomunicação: caminhos entrelaçados”.

FLIPARAÍBA 2025

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2º FESTIVAL LITERÁRIO INTERNACIONAL DA PARAÍBA

Nossa Terra, Nossa Gente — Ancestralidade, Identidade e o Futuro da Democracia

João Pessoa | 27 a 29 de novembro de 2025

📍Centro Cultural São Francisco | Espaço de Debates Nave Central

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TERRITÓRIOS LITERÁRIOS EM TRÂNSITO
nov.
29

TERRITÓRIOS LITERÁRIOS EM TRÂNSITO

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FliParaíba 2025 — MESA 6: TERRITÓRIOS LITERÁRIOS EM TRÂNSITO

Escritas em movimento

29 de novembro de 2025 | 10h00

🇨🇻 Germano Almeida (Cabo Verde), 🇧🇷 Sérgio Botelho (João Pessoa – PB), 🇧🇷 Ernesto Mané Jr. (João Pessoa – PB), 🇧🇷 Thélio Queiroz Farias (Campina Grande - PB)


Há autores que escrevem de dentro de uma casa, outros que escrevem atravessando fronteiras. Esta mesa reúne autores que fazem da travessia não apenas um tema, mas um método, um ritmo, uma necessidade. “Territórios Literários em Trânsito” celebra a literatura nômade, mestiça, em deslocamento, que se alimenta do exílio, do reencontro, da saudade e da reinvenção.

Neste espaço, o trânsito não é apenas geográfico — é também afetivo, cultural, linguístico. São vozes que ressignificam a ideia de pátria, que vivem entre mundos e que fazem da escrita um modo de conciliar contradições, construir pontes e dar sentido à dispersão.

A mesa entrega uma pergunta crucial para o tempo presente: como narrar o mundo quando ele já não cabe em fronteiras fixas? Os convidados nos oferecem olhares insulares, atlânticos e cosmopolitas, fundados na experiência viva de pertencer a múltiplos lugares — ou a nenhum em definitivo.


🇨🇻 Germano Almeida (Cabo Verde)

Romancista, advogado e cronista cabo-verdiano, é um dos autores mais influentes da literatura africana de língua portuguesa. Com obras como O Testamento do Sr. Napumoceno, traduziu a complexidade do arquipélago com humor, crítica social e afetividade. Germano é o grande cronista do espírito cabo-verdiano — mestiço, marítimo e profundamente humano. Vencedor do prêmio Camões.

🇧🇷 Sérgio Botelho (João Pessoa – PB)

É jornalista e escritor, membro da União Brasileira de Escritores. Iniciou sua carreira no final dos anos 1970, na redação do jornal O Norte. Atuou no jornalismo diário em diversos meios de comunicação paraibanos, seja como editor, colunista político ou âncora. Passou pelo jornal O Norte, Correio da Paraíba, jornal A União, Diário da Borborema, Rádio Tabajara, CBN Correio e FM O Norte. Também atuou em O Estadão do Norte e O Guaporé, de Rondônia. Desempenhou atividades enquanto assessor de imprensa na Universidade Federal da Paraíba; Ministério Público de Rondônia; Assembleia Legislativa de Rondônia; do Senador José Maranhão; da Segunda Vice-Presidência do Senado; do senador Waldemir Moka, entre outros.  Publicou os livros “Memórias da Cidade de João Pessoa” (2024), e “João Pessoa, uma viagem sentimental” (2025).

🇧🇷 Ernesto Mané Jr. (João Pessoa – PB)

Nascido em João Pessoa, é brasileiro e guineense, doutor em física nuclear pela Universidade de Manchester e diplomata desde 2014. Foi reconhecido pelo Mipad como um dos cem afrodescendentes mais influentes do mundo com menos de quarenta anos. Atualmente serve na Embaixada do Brasil em Buenos Aires. “Antes do início” é seu livro de estreia.

🇧🇷 Thélio Queiroz Farias (Campina Grande-PB)

Advogado formado pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), possui Especialização em Direito Civil pela Universidade Humbold (Berlim, Alemanha). Integrou a Comissão de Estudos Constitucionais do Conselho Federal da OAB, presidiu a Comissão de Estudos de Filosofia e Literatura no Direito da OAB/PB. Titular da cadeira n. 11 da Academia Paraibana de Letras. “Globe Trotter”, conhece mais de 100 países. Autor de 28 livros, entre títulos jurídicos, ensaios, poesia, biografias, relatos de viagens, infantojuvenil e história.



Mediação: Helder Moura (Campina Grande – PB): natural de Campina Grande, o escritor Hélder Moura é professor do Instituto Federal da Paraíba,  atualmente cedido à Universidade Federal da Paraíba (UFPB).  Tem mestrado em Literatura e Psicanálise, pela UFPB, e iniciou sua militância literária em 1985, com o livro de poemas “Coração de cedro”. Em 2012, lançou em Lisboa e Óbidos (Portugal) seu primeiro romance “O incrível testamento de Dom Agápito” (Miró), que se encontra em 4ª edição e já foi traduzido para inglês, italiano, francês e espanhol. Em 2018, veio o livro de contos “Inventário das pequenas coisas” (Albatroz). Em 2021, lançou “Princípio da diversidade e outros anarquismos – textos pandemônicos” (Ideia), de ensaios. Em 2022, foi lançado o livro “Veredas da melancolia na criação literária – em nome de Rosa”, pela editora Appris.  Em 2023, o livro de poemas “A discreta arqueologia da noite” (Idéia), além da fábula “A insana lucidez do ser” (Ideia). Em 2024, um segundo livro de poemas: “Breves relatos da paixão”.

FLIPARAÍBA 2025

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2º FESTIVAL LITERÁRIO INTERNACIONAL DA PARAÍBA

Nossa Terra, Nossa Gente — Ancestralidade, Identidade e o Futuro da Democracia

João Pessoa | 27 a 29 de novembro de 2025

📍Centro Cultural São Francisco | Espaço de Debates Nave Central

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JORNALISMO, CULTURA E DEMOCRACIA
nov.
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JORNALISMO, CULTURA E DEMOCRACIA

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FliParaíba 2025 — MESA 5: JORNALISMO, CULTURA E DEMOCRACIA

A notícia como matéria sensível da democracia

28 de novembro de 2025 | 18h

Fernando Mattar (Rede Bandeirantes – SP), Amanda Lima (DN Brasil  – PT), Jorge Panzera (Paraíba – PB), Joana Belarmino (Paraíba — PB)


Se a literatura é o campo do imaginário, o jornalismo é o campo da urgência. Ambos, no entanto, compartilham uma matéria comum: a linguagem como instrumento de construção da realidade. Esta mesa articula os vínculos e as fraturas entre jornalismo, cultura e democracia, propondo uma reflexão sobre o papel da informação, da crítica e da mediação cultural num tempo de ruído e polarização.

A democracia só se mantém viva onde há pluralidade de narrativas, responsabilidade com os fatos e valorização da cultura como bem comum. Mas o que acontece quando o jornalismo é sequestrado por algoritmos, e a cultura é reduzida a entretenimento superficial? Esta conversa busca compreender os riscos e as possibilidades do presente: como reconstruir a confiança na palavra pública? Como defender o jornalismo cultural como espaço de pensamento crítico e escuta ética?

Com vozes que transitam entre o telejornal, a crítica escrita e a crônica política, esta mesa oferece um panorama afetivo, técnico e político do jornalismo cultural no Brasil, em Portugal e na Paraíba — como se forma, como resiste, como pode reinventar-se para servir ao comum.


🇧🇷 Fernando Mattar (Rede Bandeirantes – SP)

Jornalista e documentarista, atualmente dirige o Núcleo de Reportagens Especiais e o programa Canal Livre na Band. Com trajetória consolidada em telejornalismo, passou pelas redações das principais emissoras do país e dirigiu documentários premiados. Foi editor-chefe do Jornal da Band entre 2013 e 2020. Desde 2008 dirige os tradicionais debates eleitorais do Grupo Bandeirantes.

🇧🇷 Amanda Lima (Diário de Notícias – Portugal)

Atualmente editora-chefe do DN Brasil, suplemento do jornal Diário de Notícias dedicado à comunidade brasileira residente em Portugal. É repórter do Diário de Notícias e comentarista da CNN Portugal. Sua atuação destaca-se pela defesa de um jornalismo cultural sensível às questões transnacionais e de pertencimento lusófono.

🇧🇷 Joana Belarmino (Paraíba) é jornalista, doutora em Comunicação e Semiótica, mestra em Ciências Sociais, professora titular colaboradora do Programa de Pós-graduação em Jornalismo da UFPB. Integra o Observatório Paraibano de Jornalismo, realiza pesquisas nas áreas do jornalismo, cyber ativismo, redes sociais, entre outras.

🇧🇷 Jorge Panzera (Paraíba – PB)

É presidente da Imprensa Oficial do Estado do Pará e presidente da Associação Brasileira das Imprensas Oficiais. Foi presidente nacional da UJS (1994/1996), Secretário de Estado de Esporte e Lazer do Pará (2009/2010) e Superintendente do Patrimônio da União no Estado do Pará (2015/2016). 



Mediação: Naná Garcez (PB): Naná Garcez é bacharela em Comunicação Social, na área de Jornalismo, pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em 1982. Trabalhou no jornal A União, como repórter, na TV Cabo Branco, como editora, e como assessora de imprensa das Secretarias das Finanças, Planejamento, Comunicação, e do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba.Tem especialização em Redação Jornalística pelo Centro de Ensino e Pesquisa (C&E), vinculado a Universidade Potiguar (UnP), concluída em 2009; e pós-graduação em Comunicação na linha de Mídia e Cotidiano, na UFPB. Foi coordenadora editorial da Supermídia Comunicação, sendo editora da Revista Edificar e de outras publicações segmentadas e corporativas, como a Revista AMPB (Associação Médica da Paraíba), Viver Bem LMF Andrade Marinho, Revista do Sinduscon, Revista do HNSN (Hospital Nossa Senhora das Neves) e Revista do Fisco. A partir de 04 de janeiro de 2019, assumiu a direção da Empresa Paraibana de Comunicação S.A.- EPC.

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AI SE SÊSSE
nov.
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AI SE SÊSSE

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FliParaíba 2025 — MESA 4: AI SE SÊSSE

A palavra dançando no ouvido

28 de novembro de 2025 | 16h30

Itamar Vieira Júnior (Salvador – BA), Bráulio Tavares (Campina Grande – PB), Iza Mara Poetiza (Santa Cruz do Capibaribe - PB)


Existem palavras que não se leem — escutam-se. Existem histórias que não cabem no papel — só cabem no corpo, na cadência, no timbre. Esta mesa celebra a oralidade como fundação poética, como fonte de invenção e de memória. “Ai Se Sêsse” — com essa evocação popular que vira desejo, condição e poesia — nos convida a ouvir o idioma em suas curvas mais inesperadas.

A mesa propõe um mergulho nas sonoridades da língua portuguesa: na musicalidade do sertão, na cadência da fala urbana, nos ritmos ancestrais que sobrevivem nas margens. Aqui, o texto se dobra, se desmancha e se reconstrói como performance — a literatura sai da página para habitar o ar.

Mais que celebrar estilos, esta mesa discute o direito à expressão oral como patrimônio. Num tempo em que os algoritmos priorizam a velocidade e a homogeneidade, os autores aqui presentes desafiam a norma, abrindo espaço para o espanto, o riso, o assombro e o improviso. A oralidade, aqui, é transgressão.


🇧🇷 Itamar Vieira Júnior (Salvador – BA)

Geógrafo e escritor baiano, é autor do premiado Torto Arado, romance que se tornou um marco da literatura brasileira contemporânea. Sua escrita é profundamente ancorada nas narrativas do sertão, nos vínculos comunitários e nos silêncios forçados da história. Com estilo lírico e contundente, Itamar constrói uma literatura que escuta a terra e os esquecidos.

🇧🇷 Bráulio Tavares (Campina Grande – PB)

Nasceu em Campina Grande-PB e mora no Rio de Janeiro desde 1982. Escritor com mais de 20 livros publicados de diversos gêneros, foi ganhador do Prêmio Shell de Melhor Autor Teatral (Brincante, 1992; Suassuna: o Auto do Reino do Sol, 2017), do Prêmio Caminho de Ficção Científica (A Espinha Dorsal da Memória, 1989), Prêmio Jabuti de Literatura Infantil (A Invenção do Mundo pelo Deus-Curumim, 2009), entre outros. Em televisão, foi roteirista de programas da TV Globo (Globo Ciência, Os Trapalhões, Sai de Baixo, Brasil Legal), e trabalhou na adaptação de obras de Ariano Suassuna (A Farsa da Boa Preguiça, 1995; A Pedra do Reino, 2007). Como compositor de música popular, tem cerca de 100 canções gravadas por artistas como Elba Ramalho, Lenine, Chico César, Antonio Nóbrega, Tim Maia e Os Cariocas, Dionne Warwick, MPB-4, etc.

🇧🇷 Iza Mara Poetiza (São José do Egito - PE)

Iza Mara, conhecida artisticamente como Poetiza é poeta, escritora, cantora e artista multifacetada que vem se consolidando como uma das vozes mais autênticas da cena contemporânea. Com uma produção marcada pela sensibilidade e profundidade, a artista transita entre a literatura, a música e a performance, trazendo ao público reflexões intensas sobre cotidiano, autoconhecimento e a condição humana. Autora dos e-books Cotidianidades (poesia) e Invadindo Seu Sistema Interno (autoconhecimento), Poetiza se destaca por unir linguagem poética e visão crítica em obras que dialogam com diferentes públicos, especialmente os que buscam inspiração, transformação e expressão artística. Sua escrita se caracteriza pela força das imagens, pela musicalidade e por uma estética que conecta tradição literária e contemporaneidade digital. Além da literatura, Poetiza também atua como cantora e intérprete, explorando novas formas de expressão que ampliam o alcance de sua mensagem artística. Essa pluralidade fortalece sua presença como criadora que rompe barreiras entre gêneros, estabelecendo pontes entre a poesia, a música e a arte performática. Com forte presença digital, Poetiza reúne mais de 1,1 milhão de seguidores no Instagram (@poetizaa) e cerca de 700 mil no TikTok (@poetiza__), consolidando-se como referência na disseminação da poesia e da arte em ambientes virtuais.



Mediação: Efigênio Moura (Monteiro – PB): Natural de Monteiro-PB e radicado em Campina Grande, é autor de 15 livros, nos quais a temática é o interior nordestino, suas nuances, seus detalhes e principalmente, sua fala. Membro da Academia de Letras de Campina Grande e do Instituto Histórico e Geográfico do Cariri, já recebeu as medalhas:  Augusto dos Anjos pela Assembleia Legislativa da Paraíba; Alcindo de Menezes pela Câmara Municipal de Monteiro (PB) e Batalhão pela Câmara Municipal de Taperoá (PB). Seu livro "Ciço de Luzia", publicado em 2013, foi selecionado como leitura obrigatória no vestibular da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). A obra, inclusive, foi traduzida para o inglês, o que fez ampliar o alcance da cultura nordestina para leitores de outras línguas.

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MULHERES QUE FUNDAM MUNDOS
nov.
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MULHERES QUE FUNDAM MUNDOS

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FliParaíba 2025 — MESA 3: MULHERES QUE FUNDAM MUNDOS

O mundo nasce do corpo

28 de novembro de 2025 | 15h

Inês Pedrosa  (Portugal), Odete Semedo (Guiné-Bissau), Andréa Nunes (João Pessoa – PB)


O feminino irrompe como linguagem inaugural. Estas autoras fazem da literatura um gesto de fundação, de insurgência e de reinvenção.

Fundar um mundo é mais do que imaginar um novo tempo — é inscrever um corpo, uma linguagem, uma forma de cuidado no tecido da existência. Esta mesa propõe uma escuta ativa e descolonizadora às vozes de mulheres que não apenas escrevem literatura, mas constroem mundos possíveis com seus gestos, suas palavras e suas práticas de vida.

No encontro entre três mulheres de diferentes territórios e experiências, afirmamos a literatura como um gesto inaugural: uma nova cosmogonia que nasce do corpo, da memória e da resistência. A escrita feminina aqui não é gênero: é fundação. É fundação de uma ética, de uma política da escuta, de uma poética da insubmissão.

Essa mesa é entrega e denúncia, é colo e ruptura. Cada autora convocada traz consigo uma língua que sangra e cicatriza, uma visão do mundo que desafia os marcos hegemônicos da história, da estética e do poder. O que é fundar um mundo quando se é mulher, quando se herda o silêncio, mas se responde com palavra?


🇵🇹 Inês Pedrosa (Portugal)

Inês Pedrosa é escritora, jornalista e tradutora portuguesa. Autora de romances, ensaios e crônicas, tem obras traduzidas em diversas línguas e reconhecidas pela força poética e reflexão sobre identidade, memória e relações humanas. Foi diretora da Casa Fernando Pessoa e colabora regularmente na imprensa cultural.

🇬🇼 Odete Semedo (Guiné-Bissau)

Escritora e pesquisadora da Guiné-Bissau, com uma carreira na academia, no governo e no ativismo em prol da participação feminina, democracia e estado de direito. Tem doutorado em Letras pela PUC-Minas (Brasil), pós-graduação em Educação pela Universidade Nova de Lisboa (1990) e licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas pela mesma universidade. Atua como investigadora e docente em várias instituições nacionais e internacionais, entre elas, como investigadora sénior permanente no INEP, coordenadora de coleções literárias, docente e pesquisadora na Universidade Amílcar Cabral e colaboradora na Universidade Colinas de Boé. A sua experiência política e governamental inclui, entre outras, mandatos como Deputada da Nação nas legislaturas X e XI; Ministra da Administração Territorial e Gestão Eleitoral (2018-2020); Ministra da Educação e presidente da Comissão Nacional da UNESCO (2014-2016); Reitora da Universidade Amílcar Cabral (2012-2014); Ministra da Saúde (2004-2005). É autora de diversos livros e artigos académicos, destacando-se títulos recentes como "A Palavra Grávida", "As Mandjuandadi" e (IN)CONFIDÊNCIAS, além de estudos sobre Mutilação Genital Feminina (MGF), participação política das mulheres e literatura guineense.

🇧🇷 Andréa Nunes (João Pessoa – PB)

É escritora, procuradora de Justiça em Pernambuco, membro da Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror (ABERST),  e  membro da Academia Feminina de Letras e Artes da Paraíba.  Publicou os romances policiais o “Código Numerati” (2010), “A Corte Infiltrada”, (Ed. Buzz, Prêmio Bunkyo de Literatura 2019),  “Jogo de Cena” (Ed. CEPE, Prêmio ABERST de Literatura 2019- melhor romance policial do Brasil) e “Corpos Hackeados” (Ed. CEPE , 2021, com roteiro assinado pela cineasta Tizuka Yamasaki para adaptação para o audiovisual). Também detém menção honrosa conferida pela Academia Pernambucana de Letras como melhor escritora nordestina no prêmio Dulce Chacon no ano de 2015 . A autora ainda participou da Printemps Littéraire Brésilien, já tendo proferido palestras sobre Literatura Policial na França (Universidade Sorbonne ) , Alemanha , Portugal e Dinamarca.  



Mediação: Marília Arnaud (Paraíba): contista e romancista, publicou quatro livros de contos, entre eles, “A menina de Cipango” (Prêmio José Vieira de Melo, Subsecretaria de Cultura do Estado da Paraíba, 1994), “Os campos noturnos do coração” (Prêmio Novos Autores Paraibanos, UFPB, 1997), “O livro dos afetos” (Editora 7letras, 2005), um livro infantil, “Salomão, o elefante” (Editora Off Flip, 2013) e quatro romances, “Suíte de silêncios” (Editora Rocco, 2012), “Liturgia do fim” (Editora Tordesilhas, 2016), “O pássaro secreto” (Prêmio Kindle de Literatura, Amazon Brasil, 5ª edição, TAG Experiências Literárias e Editora José Olympio, 2021) e “Esboço em pedra e sonho” (Grupo Editorial Alta Books, selo Faria e Silva, 2024). Participou de diversas coletâneas de contos.

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VOZES ANCESTRAIS
nov.
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VOZES ANCESTRAIS

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FliParaíba 2025 — MESA 2: VOZES ANCESTRAIS

Os que vieram antes, os que ainda falam

28 de novembro de 2025 | 11h30

Eva Potiguara (Brasil), Mestra Doci (João Pessoa – PB). Marcilânia Alcântara (Sousa – PB)

Antes de qualquer palavra escrita, houve o canto. Antes do livro, houve o corpo que dança e o mito que caminha na memória coletiva. Esta mesa honra a presença dos que vieram antes e dos que seguem conosco — as vozes que sustentam o mundo mesmo quando não são ouvidas.

“Vozes Ancestrais” é uma travessia pela oralidade, pelos saberes do corpo, pelas cosmologias que fundam outras maneiras de habitar o tempo. Aqui, a ancestralidade não é passado, mas presença contínua. Uma força que pulsa nas narrativas dos povos originários, nas práticas de cuidado comunitário, nos cantos de trabalho e nos rituais do cotidiano.

Esta mesa entrega uma escuta profunda e radical: não há futuro sem retorno às fontes. A literatura, neste espaço, se curva para aprender com a terra, com os avós, com as águas e com os cantos que sustentam a vida. Uma mesa de comunhão — e também de desafio: o que temos silenciado ao longo dos séculos? Que sabedorias recusamos ouvir? Que palavras ancestrais ainda podem nos salvar?


🇧🇷 Eva Potiguara (Brasil)

Eva Potiguara é escritora, poeta e liderança indígena do povo Potiguara da Paraíba. Sua obra combina ancestralidade, oralidade e resistência, trazendo à literatura a força das narrativas indígenas e o diálogo entre memória, identidade e futuro. Além da produção literária, atua em projetos culturais e educativos que afirmam a presença e a voz dos povos originários no Brasil contemporâneo.

🇧🇷 Mestra Doci (João Pessoa – PB)

Maria dos Anjos Mendes Gomes, a Mestra Doci, é griô de tradição oral e  partilha nas suas contações de história a valorização da vida e do sonhar. Natural da Bahia, há mais de 20 anos  mora na zona rural de João Pessoa - PB, no Vale do Gramame, onde implantou, em 2004, a Escola Viva Olho do Tempo /Ponto de cultura e Ponto de Memória.. Atualmente, a escola atende a 150 crianças e adolescentes, com atividades nas áreas de cultura, educação, inclusão digital, artes integradas, música, oralidade e meio ambiente. Tem formação acadêmica em Letras, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), e Especialização em Educação de Adultos na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Reconhecida nacionalmente como Mestra Griô no seu saber, foi membro da Comissão Nacional de Griôs e Mestres, faz parte do conselho de mestres da Escola de Formação na Pedagogia Griô e é membro da Rede Nacional de Pontos de Cultura e Memória Rurais.

🇧🇷 Marcilânia Alcântara (Sousa – PB)

É cigana da etnia Calon, pedagoga formada pela UFCG, licenciada em Educação Física e pós-graduada em Neuroaprendizagens pela UNOPAR. Professora na rede municipal de Sousa-PB, é idealizadora do projeto ‘As diversas cores da minha cultura’, premiado pela Lei Paulo Gustavo e reconhecido no Prêmio Professores do Brasil (2018). Desde a infância, atua na valorização da cultura cigana por meio da dança, música, culinária escrita , tendo iniciado sua trajetória artística em 1996 no Grupo Flor Cigana e, desde 2009, no Grupo Dirachin Calin. É autora do livro infantil ‘Marcy e as Castanholas Mágicas’ (2024) e desenvolve ações de formação, palestras e produções culturais que contribuem para o fortalecimento da identidade cigana e o diálogo intercultural.


FLIPARAÍBA 2025

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Mediação: Vanessa Brandão (João Pessoa – PB): É jornalista, licenciada e mestra em Letras, com doutorado em Estudos Literários pela Unesp. Manauara de nascimento, criada em Roraima, é indígena descendente do povo Wapichana.  Autora dos livros “Entre Pinheiros e Caimbés” (2022) e “Amazad” (2025), atua também como roteirista e diretora de cinema, tendo produzido os curtas-metragens “Wazacá” (2018) e “O Chocalheiro” (2025). É curadora e pesquisadora de arte e literatura indígena, com foco especialmente nos povos da Amazônia.



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A LÍNGUA COMO TERRITÓRIO DE CIDADANIA
nov.
28

A LÍNGUA COMO TERRITÓRIO DE CIDADANIA

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FliParaíba 2025 — MESA 1: A LÍNGUA COMO TERRITÓRIO DE CIDADANIA 

A língua que nos (re)inventa

28 de novembro de 2025 | 10h

Bernardina Freire (Aroeiras - Paraíba), Silviano Santiago (Brasil), José Manuel Diogo (Portugal), Aline Cardoso (João Pessoa - Paraíba)


Seguindo a herança do primeiro Fli Paraíba refletimos sobre a cidadania e território como códigos de pertença, a língua sendo uma geografia da alma. Esta mesa propõe uma reflexão sobre a literatura como solo simbólico, onde nações se formam, pertencimentos se afirmam e afetos se escrevem.

Numa era em que as fronteiras são tanto geográficas quanto linguísticas, a língua torna-se o mais íntimo e mais poderoso território de cidadania. É por meio dela que nos situamos no mundo, que exigimos direitos, que narramos quem somos e imaginamos quem poderíamos ser. A língua não é apenas um instrumento de comunicação — ela é uma forma de existência. Cada palavra carrega o peso de uma história, o sopro de uma cultura, a marca de um povo.

Nesta mesa de abertura, a literatura é convocada como geografia simbólica onde as nações se formam e se reformulam — não pelos limites da política ou do capital, mas pelos afetos, pertencimentos e fraturas inscritas na palavra. Aqui, a língua é espaço de luta e de esperança, é casa e exílio, é raiz e reinvenção. Cidadania, nesse contexto, não é apenas um direito legal, mas uma travessia poética, política e identitária.


🌎 Silviano Santiago (Brasil)

Ensaísta, romancista e crítico literário, é um dos intelectuais mais importantes da cultura brasileira contemporânea. Autor de obras seminais como O Cosmopolitismo do Pobre e Em Liberdade, Silviano foi pioneiro em pensar as margens, os deslocamentos e a mestiçagem cultural no Brasil e na América Latina. Prêmio Camões 2022, sua obra articula literatura, filosofia e crítica social, sempre com agudeza e elegância.

🇵🇹 José Manuel Diogo (Portugal)

Escritor, curador e intelectual luso-brasileiro, é conhecido por articular literatura, filosofia e inteligência artificial na construção de novas narrativas para o século XXI. Seu livro Uma Geografia Poética explora a linguagem como forma de pertencimento e memória viva. Criador do projeto Todos Somos Camões, tem trabalhado na reconexão simbólica entre os povos da lusofonia, com especial atenção à descolonização cultural.

🇧🇷 Aline Cardoso (João Pessoa – PB)

Professora, escritora, curadora, produtora e gestora cultural, fundou em 2019 a Editora Triluna, que já publicou mais de 30 títulos, com foco em autoras negras, nordestinas, dissidentes e vozes historicamente silenciadas e marginalizadas. Aline é professora de Língua Portuguesa e Literatura há mais de 13 anos, autora de cinco livros entre poesia e prosa. É mestra em Linguística (UFPB), com especializações em Gestão Cultural (Itaú Cultural); Arteterapia; Curadoria, Museologia e Gestão de Exposições, além de bacharelanda em Comunicação Social - Educomunicação (UFCG). Atua como curadora e produtora do Sarau Selváticas e em diferentes frentes culturais. Na gestão pública, integra a equipe da Gerência Executiva de Desenvolvimento Artístico Cultural da Secult/PB. Atua como Coordenadora Geral da Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão e Produção Cultural (Secult/PB, UEPB e Fapesq).

🇧🇷 Bernardina Freire (Aroeiras - Paraíba)

Doutora em Letras pela UFPB, mestra em Ciência da Informação pela UFPB, especialista em Organização de Arquivos, especialista em Administração da Educação a Distância, graduada em Biblioteconomia pela UFPB. É professora adjunta da UFPB, ex-coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da UFPB. Na pós-graduação em Ciência da Informação leciona a disciplina Memória e Identidade. Atua ainda junto ao Programa de Pós-Graduação em Organizações Aprendentes (MPGOA). Na graduação atua como professora dos cursos de Arquivologia e Biblioteconomia. Tem experiência na área de História cultural e memória, com ênfase na produção e circulação de suportes de leitura. Na pós-graduação atua nas áreas: Informação, memória e patrimônio cultural; Arquivo, memória e identidade; Cultura material e memória; Escrita de si; Redes sociais e Memória literária. É coordenadora nacional do Grupo de Trabalho Informação e Memória da Associação Nacional de Pesquisadores em Ciência da Informação (ANCIB), presidente da Academia Feminina de Letras e Artes da Paraíba e vice-reitora da UFPB.



Mediação: William Costa (Campina Grande – PB): é jornalista, escritor, crítico de arte e literatura. É bacharel em Comunicação Social (Jornalismo) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e tem cursos não acadêmicos nas áreas de Mitologia Grega e Artes Plásticas. Iniciou-se no jornalismo em 1986, e trabalhou em assessorias de imprensa e nos principais jornais e emissoras de rádio da cidade de João Pessoa: Rádio Tabajara, Rádio Correio da Paraíba e Rádio Tambaú; jornais Correio da Paraíba, O Momento, O Norte e A União, e revistas Bastidores, Fabulação e Segunda Pessoa. Por duas vezes, foi editor do jornal A União e do suplemento Correio das Artes. É autor do livro de crônicas “Para tocar tuas mãos” (Ideia, 2017). Atualmente, é diretor de Mídia Impressa da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC).

FLIPARAIBA 2025

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2º FESTIVAL LITERÁRIO INTERNACIONAL DA PARAÍBA

Nossa Terra, Nossa Gente — Ancestralidade, Identidade e o Futuro da Democracia

João Pessoa | 27 a 29 de novembro de 2025

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Lançamento “Uma Geografia Poética”, contos de José Manuel Diogo
nov.
22

Lançamento “Uma Geografia Poética”, contos de José Manuel Diogo

“Uma Geografia Poética”, contos de José Manuel Diogo, é lançado na Livraria Patuscada dia 22/11, com apresentação de André Augustus Diasz


Uma Geografia Poética,  livro de contos do português José Manuel Diogo, publicado em junho de 2025 pela Editora Patuá, será tema de conversa na Livraria Patuscada no dia 22 de novembro.

José Manuel Diogo é escritor, curador e intelectual luso-brasileiro, conhecido por articular literatura, filosofia e inteligência artificial na construção de novas narrativas para o século XXI. Criador do projeto Todos Somos Camões, tem trabalhado na reconexão simbólica entre os povos da lusofonia, com especial atenção à descolonização cultural. Já publicou o best-seller As Grandes Agências Secretas (Lisboa, Editora Levoir, 2012) e I,me (Lisboa, Editora Levoir, 2012), uma biografia de Steve Jobs. 

Seu livro Uma Geografia Poética, que marca sua estreia na ficção, explora a linguagem como forma de pertencimento e memória viva, se trata de uma verdadeira ode à língua portuguesa e aos seus grandes expoentes literários. O autor cria, a partir de encontros imaginados que ultrapassam séculos e barreiras geográficas, diálogos entre poetas e escritores com um território e tempo comum na língua que falam e escrevem.

Assim, emergem trocas afiadas de poesia entre Fernando Pessoa e Camões, Drummond e Bandeira, Adélia Prado e Maria Teresa Horta, Almada Negreiros, Vinicius de Moraes, entre outros.

Após diversas conversas em Festivais Literários, como a FLIP e a Folia Literária do Amapá, e também pouco tempo depois do lançamento do livro em Portugal pela Editora Novembro, José Manuel Diogo participa de mais um encontro para falar sobre o livro, seu processo criativo, e as maravilhas e desafios da literatura de língua portuguesa, dia 22 de novembro na Livraria Patuscada.

A apresentação do livro será feita por André Augustus Diasz, especialista em gestão e curadoria cultural com atuação notável nas áreas de literatura e arquitetura, combinando uma sólida formação acadêmica com o engajamento em direitos humanos.


A Livraria Patuscada é vinculada a Editora Patuá, e está localizada na rua Luis Murat, 40.

O evento está previsto para ocorrer das 17h às 22h, no penúltimo sábado do mês.

O local comporta de 40 a 60 pessoas sentadas e até 100 circulando, e se trata de um ambiente aconchegante, com música, drinks e equipe para acolher o autor e seu público, e o delicioso bar da livraria estará funcionando. Marque na sua agenda e não perca!

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Vozes do presente: o agora é político
jun.
29

Vozes do presente: o agora é político

“O presente é uma encruzilhada. E toda encruzilhada exige escolha.”

A última mesa do ciclo Descolonização do Patrimônio Intelectual e Cultural não olha para trás nem projeta o amanhã: ela finca os pés no agora. E pergunta, com todas as letras: quem fala hoje em nome do patrimônio cultural? Que vozes estão a ser amplificadas — e quais continuam a ser ignoradas?

Quatro convidados encerram o ciclo com a lucidez dos que conhecem os seus territórios — e sabem que o tempo da escuta é agora.

Joãozinho Gomes, poeta e compositor do Amapá, representa a oralidade ribeirinha e amazônica. Sua voz vem das margens do mapa, mas o que diz é central: que o Brasil profundo fala, canta, pensa e resiste. Que o tempo do Norte também é o tempo do país.

Alberto Santos, escritor e atual Secretário de Estado da Cultura de Portugal, chega como alguém que vive entre a ficção e a política. Seus romances históricos desmontam os monumentos da memória lusitana e, na esfera pública, atua com consciência sobre a necessidade de rever o papel de Portugal no espelho da sua própria história.

Germano Almeida, que retorna ao ciclo como ponto de ancoragem entre o arquipélago e o continente, é o autor que transformou Cabo Verde num personagem coletivo. Sua literatura política, humorada e profundamente crítica revela o que há de colonial em nossas repúblicas e o que há de revolucionário na linguagem da ilha.

José Manuel Diogo, escritor, consultor e curador do ciclo, encerra como começou: convocando o público a entender a lusofonia como um campo de construção ativa. Um espaço de encontros e desencontros, onde o centro é apenas o lugar a partir do qual se ouve.

Esta mesa não se esgota no debate: ela é, por si só, um gesto de reposicionamento cultural. Um convite a pensar políticas públicas, projetos literários, ações editoriais e decisões institucionais como escolhas estéticas e éticas.

Num mundo que acelera para calar, ouvir tornou-se um ato político. E quem ocupa a palavra, ocupa também o direito de nomear o mundo.

Venha para esta mesa como quem sabe: o presente é também um patrimônio. E está em disputa.

 
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Imaginários do futuro: libertar-se é fabular
jun.
28

Imaginários do futuro: libertar-se é fabular

“A colonização sequestrou o passado e domesticou o presente. Mas o futuro — o futuro ainda é território de disputa.”

Nesta quarta mesa do ciclo Descolonização do Patrimônio Intelectual e Cultural, o horizonte não está atrás — está adiante. Reunimos pensadores e escritores que recusam a ideia de que o amanhã precisa ser herdeiro das estruturas de ontem. Eles não apenas narram: eles fabulam, insurgem, redesenham o mundo como possibilidade radical.

Marco Neves, linguista e ensaísta português, vem desarmando mitos sobre a pureza da língua portuguesa e mostrando como ela é viva, mestiça e incontrolável. Ao escrever sobre o idioma como organismo em constante mutação, ele prepara o caminho para uma língua aberta ao futuro — e não presa ao passado colonial.

Angélica Ferrarez, filósofa, feminista negra e criadora do conceito de afetos insurgentes, pensa os corpos, os desejos e os saberes como territórios a serem reocupados. Sua presença traz para a mesa uma potência epistemológica rara: a filosofia que nasce do chão, da carne e da escuta.

Yurgel Caldas, crítico literário e pensador amazônico, é um dos nomes mais relevantes da nova crítica decolonial brasileira. Atua entre o ensaio e a criação, construindo pontes entre os mitos da floresta, os fantasmas da colonização e os futuros que podem nascer do sul epistêmico. Sua escrita é um exercício de reencantamento crítico.

Lulih Rojanski é escritora, editora e professora de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. Nasceu no Estado do Paraná, em 1966, mas é radicada no Amapá desde 1986. Tem crônicas e contos publicados em mais de 20 coletâneas de prosa, entre elas, Quarentena (Chiado Books 2021); Prêmio Off Flip (Off Flip, 2022); Imagens de Coragem (Patuá, 2023) e Sou Mtinta (O Zezeu, 2025).

A proposta desta mesa não é discutir tendências literárias, mas sim o papel da imaginação como ferramenta de ruptura histórica. Porque imaginar, aqui, não é fugir da realidade — é enfrentá-la com outras armas. A ficção, o ensaio, o corpo, a língua, a utopia: tudo isso compõe o arsenal simbólico que os convidados desta mesa ativam em suas obras.

Em um tempo em que algoritmos, crises climáticas, autoritarismos e hiperindividualismos ameaçam as possibilidades do comum, falar de futuro é um ato político. E fabular é um ato de liberdade.

Venha ouvir quem não apenas escreve livros — mas projeta outros mundos.

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Cartografias da língua e do pensamento
jun.
27

Cartografias da língua e do pensamento

“Descolonizar a língua é libertar o pensamento. E vice-versa.”

Nesta terceira mesa do ciclo Descolonização do Patrimônio Intelectual e Cultural, propomos uma provocação de fundo: até onde vai o nosso pensamento, se a nossa língua foi colonizada? E mais: quem decide o que pode ser dito, escrito ou ensinado?

Tom Farias, crítico literário e biógrafo de autores silenciados como Carolina Maria de Jesus e Lima Barreto, é hoje uma das vozes mais lúcidas sobre o racismo estrutural na construção do cânone literário brasileiro. Sua obra confronta o apagamento com a restituição.
Germano Almeida, o mais celebrado escritor vivo de Cabo Verde, é mestre em subverter a língua portuguesa com ironia, humor e crítica. Seu universo ficcional desmonta os pilares da história oficial e afirma a autonomia intelectual do arquipélago.
José Manuel Diogo, curador deste ciclo e defensor da lusofonia como território múltiplo, propõe uma leitura política da língua portuguesa: não como instrumento de poder, mas como campo de convivência e reinvenção cultural.

A mesa trata da língua como mapa — e também como muro. Como ponte — e também como campo de batalha. Num mundo globalizado que ainda fala a partir de centros hegemônicos, descolonizar o pensamento exige, antes de tudo, desarmar os sentidos prontos da linguagem.

Venha participar desta conversa entre crítica, ficção, memória e projeto de futuro.
Porque a língua que falamos é também a forma como pensamos o mundo.
E o pensamento, quando livre, torna-se linguagem de transformação.

Se quiser, posso seguir agora com o texto de mobilização da Mesa 4 – Imaginários do Futuro: Libertar-se é Fabular. Deseja que continue?

 
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Visita Guiada Exposição “Debaixo da Língua”
jun.
26

Visita Guiada Exposição “Debaixo da Língua”

Oferecida aos participantes da FLI Coimbra

É com enorme alegria que convidamos você para uma visita guiada especial à exposição “Debaixo da Língua”, com a presença da curadora Ângela Berlinde, que estará conosco exclusivamente para conduzir este encontro.

Será uma oportunidade rara de percorrer, com o olhar e a escuta da própria curadora, os caminhos visuais, sensoriais e poéticos desta poderosa exposição sobre o que a língua esconde, guarda e revela.

Não perca esta experiência única de mergulho curatorial e afetivo.

programa

Local de encontro: Casa da Cidadania da Língua, Rua João Jacinto, 8, Coimbra

10h00 – Receção e boas‑vindas

  • Acolhimento aos participantes e breve introdução ao percurso.

  • Contextualização da Casa da Cidadania da Língua por José Manuel Diogo e da exposição “Debaixo da Língua por Ângela Berlinde .

10h20 – Início da visita guiada

  • Passeio pelas salas da instalação com o diretor da Casa e a curadora, que oferece uma leitura íntima das obras, suas camadas sensoriais e poéticas .

  • Exploração dos detalhes visuais, auditivos e discursivos que marcam a identidade silenciosa da língua.

10h50 – Conversa com os Curadores

  • Diálogo aberto com Ângela Berlinde e José Manuel Diogo, reflexões sobre o processo criativo, as motivações curatoriais e o impacto cultural da casa da cidadania da língua e desta exposição

11h30 – Encerramento e despedida

  • Espaço para perguntas finais, sugestões e networking informal com a equipa da Casa da Cidadania da Língua.

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Fronteira de resistência: infância e o livro
jun.
25

Fronteira de resistência: infância e o livro

“Quem controla as histórias que contamos às crianças, controla o mundo.”

Nesta segunda mesa do ciclo Descolonização do Patrimônio Intelectual e Cultural, vamos ao princípio de tudo: a infância como território político. Não se trata apenas de livros infantis, mas da forma como o mundo é narrado às novas gerações — e de quem tem o direito de narrá-lo.

Marilia Arnaud, romancista paraibana premiada, mergulha nas infâncias silenciadas pelo afeto e pela dor. Sua literatura desafia a idealização infantil para revelar camadas de vulnerabilidade e resistência.
André Augustus Diasz, escritor e investigador paulista, cria futuros ficcionais onde crianças negras e indígenas se podem projetar como protagonistas de novos mundos possíveis. Seu trabalho mistura arte, pedagogia e tecnologia social.
Juliana Maia, cantora e contadora de histórias fluminense, conduz projetos de oralidade e música que transmitem saberes afro-brasileiros às crianças de forma afetiva e libertadora.
Lulih Rojanski, escritora e educadora do Amapá, atua na Amazônia com literatura infantil, educação ambiental e formação de professores, propondo uma infância conectada à natureza, à ancestralidade e à ética do cuidado.

A mesa propõe pensar a descolonização desde o começo: que livros circulam nas escolas? Que vozes contam as histórias? Que futuros desenhamos com as palavras que damos às crianças?
Numa sociedade global marcada por guerras simbólicas, fake news e intolerância, educar para a escuta e para o imaginário é uma urgência política.

Venha ouvir quem escreve, canta, ilustra e narra a infância como fronteira de resistência — e o livro como ferramenta de transformação.

 
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Visita Guiada – O Centro do Conhecimento em Coimbra Medieval e Quinhentista
jun.
25

Visita Guiada – O Centro do Conhecimento em Coimbra Medieval e Quinhentista

Oferecida aos participantes da FLI Coimbra

Na próxima quarta-feira, os participantes da FLI Coimbra terão a oportunidade de mergulhar no coração histórico da cidade, num passeio guiado especialmente concebido para revelar os vestígios vivos da Coimbra medieval e renascentista.

programa

A visita terá início às 10h, com partida do Seminário Maior, onde o grupo será transportado em dois carros até o ponto de encontro — a estátua de D. Dinis, figura central na fundação da Universidade de Coimbra. A partir daí, o percurso segue em descida pela Sé Velha, atravessa o Arco de Almedina e culmina no Mosteiro de Santa Cruz, espaço simbólico e espiritual onde repousa o primeiro rei de Portugal.

Mais do que um passeio, será uma jornada pelo centro do conhecimento, evocando os tempos em que Coimbra se consolidava como matriz intelectual e política do reino.

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Memória e Património. Recontar o território
jun.
22

Memória e Património. Recontar o território

“A história oficial é sempre uma versão. A memória, quando liberta, é um levante.”

Nesta mesa inaugural do ciclo Descolonização do Patrimônio Intelectual e Cultural, o convite é direto: venha ouvir quem não costuma ser ouvido.

Quatro vozes singulares — Sérgio de Castro Pinto, Tom Farias, Naná Garcez e José Manuel Diogo — reúnem-se para recontar o território da língua portuguesa a partir da memória viva, da tradição oral, da crítica literária e da reinvenção cultural. Cada um deles carrega uma fronteira que fala: o sertão nordestino, a herança afro-brasileira, o jornalismo público, a lusofonia plural.

Mas esta não é uma mesa sobre o passado. É uma mesa sobre o direito de narrar. Sobre a urgência de rever quem construiu os marcos do que chamamos “patrimônio”. E sobre a possibilidade de imaginar um futuro onde o centro seja múltiplo, e a palavra não seja monopólio — mas pertença.

Você está convidado a fazer parte dessa travessia.

Porque recontar o território é também recuperar o próprio lugar no mundo.

 
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Visita Guiada - Fábrica das Sombras
jun.
22

Visita Guiada - Fábrica das Sombras

Oferecida aos participantes da FLI Coimbra

Domingo 22 pelas 15 horas os participantes da FLI Coimbra terão a oportunidade de mergulhar em uma "A Fábrica das Sombras", a exposição de Janet Cardiff e George Bures Miller, no âmbito do Solo Show’25 da Bienal Anozero de Coimbra.

A mostra, que inaugurou a 5 de abril e se estende até 5 de julho, tem lugar no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova e vai contar com 12 obras dos artistas canadianos, incluindo "The Infinity Machine", que será exibida pela primeira vez fora dos Estados Unidos, acompanhada pela já celebrada instalação sonora "Forty Part Motet".

Vídeo


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Conversa com os curadores
jun.
20

Conversa com os curadores

Pilar del Río, José Manuel Diogo e Ana Paula Arnaut discutem o papel da curadoria literária no tempo das reescritas

A 46ª edição da Feira do Livro de Coimbra convida o público para um encontro raro e essencial: a mesa “Conversa de Curadores”, que reunirá três figuras do pensamento literário e cultural contemporâneo — Pilar del Río, José Manuel Diogo e Ana Paula Arnaut. O encontro acontecerá na sexta-feira, 20 de junho, às 16h, e propõe uma reflexão sobre o que significa curar literatura em tempos de excesso, apagamentos e disputas simbólicas.

Pilar del Río, jornalista, tradutora e presidente da Fundação José Saramago, traz ao debate sua experiência como guardiã e mediadora de um dos legados literários mais influentes da língua portuguesa.

Ao lado dela, José Manuel Diogo, curador do ciclo Descolonização do Património Intelectual e Cultural, criador da Virada Lusófona, a primeira virada literária de São Paulo, no Brasil e fundador da Casa da Cidadania da Língua, propõe uma visão da lusofonia como território múltiplo, em constante reinvenção.

Completa a mesa Ana Paula Arnaut, professora e crítica literária da Universidade de Coimbra, cuja pesquisa ilumina os vínculos entre literatura portuguesa contemporânea, memória, gênero e colonialidade.

 
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O Nome das Coisas 🇧🇷
dez.
12

O Nome das Coisas 🇧🇷

Em diálogo com a exposição “Ali onde as palavras são os nomes das coisas”, e curadoria de Diógenes Moura, conversaremos sobre a relação entre imagem e palavra, movimentando diálogos, tensões, precipitações e ressonâncias. A mostra tem como ponto de partida o projeto “200 anos, 200 livros”, uma iniciativa que lançou-se ao desafio de elaborar uma lista com os títulos mais importantes para entender o país.

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Uma biblioteca entre espelhos 🇧🇷
dez.
11
até 15 de dez.

Uma biblioteca entre espelhos 🇧🇷

  • COMPLEXO CULTURAL ESTAÇÃO DAS ARTES (mapa)
  • Google Calendar ICS

UMA BIBLIOTECA ENTRE ESPELHOS

ALI ONDE AS IMAGENS SÃO O NOME DAS COISAS

DIÓGENES MOURA
Escritor e Curador de Fotografia

IGOR DE ALBUQUERQUE
Assistente de Curadoria

VER SITE OFICIAL

A exposição ALI ONDE AS IMAGENS SÃO O NOME DAS COISAS reúne um conjunto de imagens de fotógrafos que se relacionam ou por questões simbólicas, ou por um fluxo de consciência literária, ou por um estado de leitura poética com 80 livros que, de certa maneira, tentam rever a história do Brasil. A mostra tem como ponto de partida o projeto 200 anos, 200 livros*, uma iniciativa que na ocasião do bicentenário da independência do Brasil, lançou-se ao desafio de elaborar uma lista com os títulos mais importantes para entender o país. O que propomos, a partir dessa vasta reunião de obras e autores, é um percurso com novos olhares que tem a intenção de conectar cada livro a uma imagem que movimente diálogos, tensões, precipitações e ressonâncias.

A ideia é extrapolar o sentido tradicional de leitura e ir além da palavra impressa, ver através dela, reler e repensar usando também o sentido da visão, em trânsitos entre literatura, fotografia, imagem e outras linguagens. E assim, quem sabe, observar o Brasil não com a ilusão de chegar a respostas definitivas, mas tentando imaginá-lo de outras formas e vislumbrar as transformações diante dos abismos abertos ao nosso redor.

Da lista dos 200 foi feita uma seleção de 80 livros – aqui também expostos para consulta como em uma biblioteca –, que dialogam, em um processo de livre imaginação e pesquisa, com as 80 imagens dos fotógrafos convidados. A experiência se completa com a participação de dez escritores convidados para ler e trechos das obras que serão ouvidos em off no espaço expográfico da mostra.                                                                                                      

*Publicado em um caderno especial da Folha de S. Paulo, no dia 5 de maio de 2022, o projeto 200 anos, 200 livros foi pensado pelo fundador da Associação Portugal Brasil 200 anos, José Manuel Diogo. A relação de obras se baseia em sugestões enviadas por historiadores, sociólogos, antropólogos, romancistas, economistas, juristas, entre outros profissionais – a grande maioria do Brasil, mas também alguns representantes de Portugal, Angola e Moçambique.      

A exposição é realizada pelo Fotofestival SOLAR, em parceria com a KUYA - Centro de Design do Ceará e com Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Estado do Ceará (RECE). 

O CURADOR

Diógenes Moura nasceu em Recife, Pernambuco, às margens do Rio Capibaribe. Escritor, curador de fotografia, roteirista e editor, em seus livros, exposições e pequenos filmes fala sobre existência, imagem, abismo e abandono. Vive em São Paulo.

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Curso Cidadania da Língua - Divulgação, ensino e aprendizado.
out.
15

Curso Cidadania da Língua - Divulgação, ensino e aprendizado.

O papel da educação e das práticas de divulgação na promoção da língua
portuguesa. Abordaremos metodologias de ensino eficazes, a importância da literatura e da mídia na aprendizagem da língua, e como diferentes estratégias podem ser aplicadas para alcançar públicos variados.
Com Afonso Borges e Sérgio Rodrigues.

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 "Modo Avião" de Lucas Santtana
ago.
26
até 25 de out.

"Modo Avião" de Lucas Santtana

A partir e segunda-feira, dia 26 de agosto, e até a 26 de outubro de 2024, a Casa da Cidadania da Língua, em Coimbra, será palco de uma experiência única e imersiva: a primeira apresentação europeia de "Modo Avião" de Lucas Santtana.

Esta experiência sonora, que dá continuidade à programação cultural da Associação Portugal Brasil 200 anos, será realizada em duas sessões diárias, de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h e das 16h às 18h.

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Conversas UNESP: Cidadania da Língua
jul.
11

Conversas UNESP: Cidadania da Língua

INSCRIÇÕES


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Programa

09:30

Abertura

Reitor e Vice Reitora da UNESP

Doutor Pasqual Barreti e Doutora Maysa Furlan

10:15 – 10:45

Palestra: "Conceituando Cidadania da Língua"

José-Manuel Diogo, Presidente da Associação Portugal Brasil 200 anos

10:45 – 11:30

Painel de Discussão I: Língua e Sociedade:

Angélica Rodrigues, UNESP - Universidade Estadual Paulista, FCL Araraquara

Jorge Caldeira (Academia Brasileira de Letras)

11:30 – 12:15

Painel de Discussão II: Migrações e Segurança

Regina Claudia Laisner, UNESP - Universidade Estadual Paulista, FCHS Franca

Tom Farias (Folha)

12:15 – 12:30

Considerações Finais e Encerramento

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Coimbra é cidade de Camões?
fev.
13

Coimbra é cidade de Camões?

COIMBRA É CIDADE DE CAMÕES ?

A passagem de Luís de Camões por Coimbra durante seus anos de estudante universitário teve um impacto significativo em sua formação literária e intelectual

Coimbra, como um importante centro acadêmico e cultural, proporcionou a Camões um ambiente propício para o desenvolvimento de suas habilidades literárias e sua compreensão das ideias renascentistas que estavam em voga na Europa na época. Além disso, sua passagem pela universidade lhe deu a oportunidade de aprender línguas estrangeiras e entrar em contato com outros intelectuais, enriquecendo sua perspectiva.

José Seabra Pereira, é professor aposentado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, é coordenador científico do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos, e membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra. Foi o primeiro curador da Casa da Escrita, e ainda consultor e supervisor de vários projetos de investigação de Centros da Fundação da Ciência e Tecnologia;

Maria Bochicchio, Filóloga, professora, tradutora, é coordenadora da linha de investigação de poética e retórica Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos, Como enquadramento e perspectiva de trabalho, interessa-lhe especificamente a recepção crítica e criativa de Camões na modernidade, a investigação heurística, ecdótica, intertextual, tematológica de comentário filológico e hermenêutico. Tem vindo a dedicar-se nos últimos anos ao estudo e divulgação de poetas portugueses contemporâneos e a aspectos diversos das problemáticas inter-artes.

José Manuel Diogo, autor do projeto 200 anos, 200 livros, criador co conceito de cidadania da língua, escritor, colunista da Folha de São Paulo, presidente da Associação Portugal Brasil 200 anos e curador da casa da cidadania da língua

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Anos do 25 de Abril na Imprensa da UC - Brasil e Portugal: Ditaduras e Democracias
jan.
17

Anos do 25 de Abril na Imprensa da UC - Brasil e Portugal: Ditaduras e Democracias

50 Anos do 25 de Abril na Imprensa da UC I - Brasil e Portugal: Ditaduras e Democracias

A Imprensa da Universidade pretende assinalar os 50 anos do 25 de abril com seis obras que conduzem a seis conversas. No dia 17 de janeiro, pelas 19:00 a Casa da Cidadania da Língua acolhe a conversa em torno da obra Brasil e Portugal: ditaduras e transições para a democracia, de Gilvan Veiga Dockhorn, João Paulo Avelãs Nunes & Diorge Alceno Konrad (http://monographs.ucpt/iuc/catalog/book/111) com a participação de João Paulo Avelãs Nunes e Dina Sebastião

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Ciclo cidadania da língua

Coimbra, Portugal

23 de junho a 2 de Julho 2023

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Obrigado

O Ciclo Cidadania da Língua, integrado na Feira do Livro de Coimbra, reuniu personalidades da cultura, literatura e educação de países de língua oficial portuguesa. Com debates, palestras, performances e conversas, o ciclo promoveu a reflexão sobre temas relevantes para a cidadania e a língua portuguesa, bem como fortalecer a cooperação e o diálogo entre esses países.

Em um momento em que a língua portuguesa vem ganhando cada vez mais importância no cenário internacional, é fundamental discutir questões como a cultura como marca de território, a programação cultural em português, os desafios da nova cidadania e o acesso à educação. Além disso, é preciso refletir sobre o futuro da da língua portuguesa e a importância de contar a história de forma plural e inclusiva.

O Ciclo Cidadania da Língua foi assim. Para nós, para Coimbra, para os países de língua oficial portuguesa e para quem pensa as oportunidades e ameaças que hoje se colocam aos cidadãos da língua. Acreditamos que promovendo o diálogo e a cooperação e estimulando a reflexão sobre temas importantes para a cidadania e a cultura podemos construir um futuro partilhado melhor.

Agora, a partir das discussões promovidas estamos a trabalhar com os nossos parceiros para que em breve apresentemos a programação internacional da Casa CIdadania da Língua .

Até breve

José Manuel Diogo

PRESIDENTE DA APBRA