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Vozes do presente: o agora é político
jun.
29

Vozes do presente: o agora é político

“O presente é uma encruzilhada. E toda encruzilhada exige escolha.”

A última mesa do ciclo Descolonização do Patrimônio Intelectual e Cultural não olha para trás nem projeta o amanhã: ela finca os pés no agora. E pergunta, com todas as letras: quem fala hoje em nome do patrimônio cultural? Que vozes estão a ser amplificadas — e quais continuam a ser ignoradas?

Quatro convidados encerram o ciclo com a lucidez dos que conhecem os seus territórios — e sabem que o tempo da escuta é agora.

Joãozinho Gomes, poeta e compositor do Amapá, representa a oralidade ribeirinha e amazônica. Sua voz vem das margens do mapa, mas o que diz é central: que o Brasil profundo fala, canta, pensa e resiste. Que o tempo do Norte também é o tempo do país.

Alberto Santos, escritor e atual Secretário de Estado da Cultura de Portugal, chega como alguém que vive entre a ficção e a política. Seus romances históricos desmontam os monumentos da memória lusitana e, na esfera pública, atua com consciência sobre a necessidade de rever o papel de Portugal no espelho da sua própria história.

Germano Almeida, que retorna ao ciclo como ponto de ancoragem entre o arquipélago e o continente, é o autor que transformou Cabo Verde num personagem coletivo. Sua literatura política, humorada e profundamente crítica revela o que há de colonial em nossas repúblicas e o que há de revolucionário na linguagem da ilha.

José Manuel Diogo, escritor, consultor e curador do ciclo, encerra como começou: convocando o público a entender a lusofonia como um campo de construção ativa. Um espaço de encontros e desencontros, onde o centro é apenas o lugar a partir do qual se ouve.

Esta mesa não se esgota no debate: ela é, por si só, um gesto de reposicionamento cultural. Um convite a pensar políticas públicas, projetos literários, ações editoriais e decisões institucionais como escolhas estéticas e éticas.

Num mundo que acelera para calar, ouvir tornou-se um ato político. E quem ocupa a palavra, ocupa também o direito de nomear o mundo.

Venha para esta mesa como quem sabe: o presente é também um patrimônio. E está em disputa.

 
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Imaginários do futuro: libertar-se é fabular
jun.
28

Imaginários do futuro: libertar-se é fabular

“A colonização sequestrou o passado e domesticou o presente. Mas o futuro — o futuro ainda é território de disputa.”

Nesta quarta mesa do ciclo Descolonização do Patrimônio Intelectual e Cultural, o horizonte não está atrás — está adiante. Reunimos pensadores e escritores que recusam a ideia de que o amanhã precisa ser herdeiro das estruturas de ontem. Eles não apenas narram: eles fabulam, insurgem, redesenham o mundo como possibilidade radical.

Marco Neves, linguista e ensaísta português, vem desarmando mitos sobre a pureza da língua portuguesa e mostrando como ela é viva, mestiça e incontrolável. Ao escrever sobre o idioma como organismo em constante mutação, ele prepara o caminho para uma língua aberta ao futuro — e não presa ao passado colonial.

Angélica Ferrarez, filósofa, feminista negra e criadora do conceito de afetos insurgentes, pensa os corpos, os desejos e os saberes como territórios a serem reocupados. Sua presença traz para a mesa uma potência epistemológica rara: a filosofia que nasce do chão, da carne e da escuta.

Yurgel Caldas, crítico literário e pensador amazônico, é um dos nomes mais relevantes da nova crítica decolonial brasileira. Atua entre o ensaio e a criação, construindo pontes entre os mitos da floresta, os fantasmas da colonização e os futuros que podem nascer do sul epistêmico. Sua escrita é um exercício de reencantamento crítico.

Lulih Rojanski é escritora, editora e professora de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. Nasceu no Estado do Paraná, em 1966, mas é radicada no Amapá desde 1986. Tem crônicas e contos publicados em mais de 20 coletâneas de prosa, entre elas, Quarentena (Chiado Books 2021); Prêmio Off Flip (Off Flip, 2022); Imagens de Coragem (Patuá, 2023) e Sou Mtinta (O Zezeu, 2025).

A proposta desta mesa não é discutir tendências literárias, mas sim o papel da imaginação como ferramenta de ruptura histórica. Porque imaginar, aqui, não é fugir da realidade — é enfrentá-la com outras armas. A ficção, o ensaio, o corpo, a língua, a utopia: tudo isso compõe o arsenal simbólico que os convidados desta mesa ativam em suas obras.

Em um tempo em que algoritmos, crises climáticas, autoritarismos e hiperindividualismos ameaçam as possibilidades do comum, falar de futuro é um ato político. E fabular é um ato de liberdade.

Venha ouvir quem não apenas escreve livros — mas projeta outros mundos.

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Cartografias da língua e do pensamento
jun.
27

Cartografias da língua e do pensamento

“Descolonizar a língua é libertar o pensamento. E vice-versa.”

Nesta terceira mesa do ciclo Descolonização do Patrimônio Intelectual e Cultural, propomos uma provocação de fundo: até onde vai o nosso pensamento, se a nossa língua foi colonizada? E mais: quem decide o que pode ser dito, escrito ou ensinado?

Tom Farias, crítico literário e biógrafo de autores silenciados como Carolina Maria de Jesus e Lima Barreto, é hoje uma das vozes mais lúcidas sobre o racismo estrutural na construção do cânone literário brasileiro. Sua obra confronta o apagamento com a restituição.
Germano Almeida, o mais celebrado escritor vivo de Cabo Verde, é mestre em subverter a língua portuguesa com ironia, humor e crítica. Seu universo ficcional desmonta os pilares da história oficial e afirma a autonomia intelectual do arquipélago.
José Manuel Diogo, curador deste ciclo e defensor da lusofonia como território múltiplo, propõe uma leitura política da língua portuguesa: não como instrumento de poder, mas como campo de convivência e reinvenção cultural.

A mesa trata da língua como mapa — e também como muro. Como ponte — e também como campo de batalha. Num mundo globalizado que ainda fala a partir de centros hegemônicos, descolonizar o pensamento exige, antes de tudo, desarmar os sentidos prontos da linguagem.

Venha participar desta conversa entre crítica, ficção, memória e projeto de futuro.
Porque a língua que falamos é também a forma como pensamos o mundo.
E o pensamento, quando livre, torna-se linguagem de transformação.

Se quiser, posso seguir agora com o texto de mobilização da Mesa 4 – Imaginários do Futuro: Libertar-se é Fabular. Deseja que continue?

 
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Visita Guiada Exposição “Debaixo da Língua”
jun.
26

Visita Guiada Exposição “Debaixo da Língua”

Oferecida aos participantes da FLI Coimbra

É com enorme alegria que convidamos você para uma visita guiada especial à exposição “Debaixo da Língua”, com a presença da curadora Ângela Berlinde, que estará conosco exclusivamente para conduzir este encontro.

Será uma oportunidade rara de percorrer, com o olhar e a escuta da própria curadora, os caminhos visuais, sensoriais e poéticos desta poderosa exposição sobre o que a língua esconde, guarda e revela.

Não perca esta experiência única de mergulho curatorial e afetivo.

programa

Local de encontro: Casa da Cidadania da Língua, Rua João Jacinto, 8, Coimbra

10h00 – Receção e boas‑vindas

  • Acolhimento aos participantes e breve introdução ao percurso.

  • Contextualização da Casa da Cidadania da Língua por José Manuel Diogo e da exposição “Debaixo da Língua por Ângela Berlinde .

10h20 – Início da visita guiada

  • Passeio pelas salas da instalação com o diretor da Casa e a curadora, que oferece uma leitura íntima das obras, suas camadas sensoriais e poéticas .

  • Exploração dos detalhes visuais, auditivos e discursivos que marcam a identidade silenciosa da língua.

10h50 – Conversa com os Curadores

  • Diálogo aberto com Ângela Berlinde e José Manuel Diogo, reflexões sobre o processo criativo, as motivações curatoriais e o impacto cultural da casa da cidadania da língua e desta exposição

11h30 – Encerramento e despedida

  • Espaço para perguntas finais, sugestões e networking informal com a equipa da Casa da Cidadania da Língua.

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Fronteira de resistência: infância e o livro
jun.
25

Fronteira de resistência: infância e o livro

“Quem controla as histórias que contamos às crianças, controla o mundo.”

Nesta segunda mesa do ciclo Descolonização do Patrimônio Intelectual e Cultural, vamos ao princípio de tudo: a infância como território político. Não se trata apenas de livros infantis, mas da forma como o mundo é narrado às novas gerações — e de quem tem o direito de narrá-lo.

Marilia Arnaud, romancista paraibana premiada, mergulha nas infâncias silenciadas pelo afeto e pela dor. Sua literatura desafia a idealização infantil para revelar camadas de vulnerabilidade e resistência.
André Augustus Diasz, escritor e investigador paulista, cria futuros ficcionais onde crianças negras e indígenas se podem projetar como protagonistas de novos mundos possíveis. Seu trabalho mistura arte, pedagogia e tecnologia social.
Juliana Maia, cantora e contadora de histórias fluminense, conduz projetos de oralidade e música que transmitem saberes afro-brasileiros às crianças de forma afetiva e libertadora.
Lulih Rojanski, escritora e educadora do Amapá, atua na Amazônia com literatura infantil, educação ambiental e formação de professores, propondo uma infância conectada à natureza, à ancestralidade e à ética do cuidado.

A mesa propõe pensar a descolonização desde o começo: que livros circulam nas escolas? Que vozes contam as histórias? Que futuros desenhamos com as palavras que damos às crianças?
Numa sociedade global marcada por guerras simbólicas, fake news e intolerância, educar para a escuta e para o imaginário é uma urgência política.

Venha ouvir quem escreve, canta, ilustra e narra a infância como fronteira de resistência — e o livro como ferramenta de transformação.

 
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Visita Guiada – O Centro do Conhecimento em Coimbra Medieval e Quinhentista
jun.
25

Visita Guiada – O Centro do Conhecimento em Coimbra Medieval e Quinhentista

Oferecida aos participantes da FLI Coimbra

Na próxima quarta-feira, os participantes da FLI Coimbra terão a oportunidade de mergulhar no coração histórico da cidade, num passeio guiado especialmente concebido para revelar os vestígios vivos da Coimbra medieval e renascentista.

programa

A visita terá início às 10h, com partida do Seminário Maior, onde o grupo será transportado em dois carros até o ponto de encontro — a estátua de D. Dinis, figura central na fundação da Universidade de Coimbra. A partir daí, o percurso segue em descida pela Sé Velha, atravessa o Arco de Almedina e culmina no Mosteiro de Santa Cruz, espaço simbólico e espiritual onde repousa o primeiro rei de Portugal.

Mais do que um passeio, será uma jornada pelo centro do conhecimento, evocando os tempos em que Coimbra se consolidava como matriz intelectual e política do reino.

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Memória e Património. Recontar o território
jun.
22

Memória e Património. Recontar o território

“A história oficial é sempre uma versão. A memória, quando liberta, é um levante.”

Nesta mesa inaugural do ciclo Descolonização do Patrimônio Intelectual e Cultural, o convite é direto: venha ouvir quem não costuma ser ouvido.

Quatro vozes singulares — Sérgio de Castro Pinto, Tom Farias, Naná Garcez e José Manuel Diogo — reúnem-se para recontar o território da língua portuguesa a partir da memória viva, da tradição oral, da crítica literária e da reinvenção cultural. Cada um deles carrega uma fronteira que fala: o sertão nordestino, a herança afro-brasileira, o jornalismo público, a lusofonia plural.

Mas esta não é uma mesa sobre o passado. É uma mesa sobre o direito de narrar. Sobre a urgência de rever quem construiu os marcos do que chamamos “patrimônio”. E sobre a possibilidade de imaginar um futuro onde o centro seja múltiplo, e a palavra não seja monopólio — mas pertença.

Você está convidado a fazer parte dessa travessia.

Porque recontar o território é também recuperar o próprio lugar no mundo.

 
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Visita Guiada - Fábrica das Sombras
jun.
22

Visita Guiada - Fábrica das Sombras

Oferecida aos participantes da FLI Coimbra

Domingo 22 pelas 15 horas os participantes da FLI Coimbra terão a oportunidade de mergulhar em uma "A Fábrica das Sombras", a exposição de Janet Cardiff e George Bures Miller, no âmbito do Solo Show’25 da Bienal Anozero de Coimbra.

A mostra, que inaugurou a 5 de abril e se estende até 5 de julho, tem lugar no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova e vai contar com 12 obras dos artistas canadianos, incluindo "The Infinity Machine", que será exibida pela primeira vez fora dos Estados Unidos, acompanhada pela já celebrada instalação sonora "Forty Part Motet".

Vídeo


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Conversa com os curadores
jun.
20

Conversa com os curadores

Pilar del Río, José Manuel Diogo e Ana Paula Arnaut discutem o papel da curadoria literária no tempo das reescritas

A 46ª edição da Feira do Livro de Coimbra convida o público para um encontro raro e essencial: a mesa “Conversa de Curadores”, que reunirá três figuras do pensamento literário e cultural contemporâneo — Pilar del Río, José Manuel Diogo e Ana Paula Arnaut. O encontro acontecerá na sexta-feira, 20 de junho, às 16h, e propõe uma reflexão sobre o que significa curar literatura em tempos de excesso, apagamentos e disputas simbólicas.

Pilar del Río, jornalista, tradutora e presidente da Fundação José Saramago, traz ao debate sua experiência como guardiã e mediadora de um dos legados literários mais influentes da língua portuguesa.

Ao lado dela, José Manuel Diogo, curador do ciclo Descolonização do Património Intelectual e Cultural, criador da Virada Lusófona, a primeira virada literária de São Paulo, no Brasil e fundador da Casa da Cidadania da Língua, propõe uma visão da lusofonia como território múltiplo, em constante reinvenção.

Completa a mesa Ana Paula Arnaut, professora e crítica literária da Universidade de Coimbra, cuja pesquisa ilumina os vínculos entre literatura portuguesa contemporânea, memória, gênero e colonialidade.

 
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O Nome das Coisas 🇧🇷
dez.
12

O Nome das Coisas 🇧🇷

Em diálogo com a exposição “Ali onde as palavras são os nomes das coisas”, e curadoria de Diógenes Moura, conversaremos sobre a relação entre imagem e palavra, movimentando diálogos, tensões, precipitações e ressonâncias. A mostra tem como ponto de partida o projeto “200 anos, 200 livros”, uma iniciativa que lançou-se ao desafio de elaborar uma lista com os títulos mais importantes para entender o país.

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Uma biblioteca entre espelhos 🇧🇷
dez.
11
até 15 de dez.

Uma biblioteca entre espelhos 🇧🇷

  • COMPLEXO CULTURAL ESTAÇÃO DAS ARTES (mapa)
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UMA BIBLIOTECA ENTRE ESPELHOS

ALI ONDE AS IMAGENS SÃO O NOME DAS COISAS

DIÓGENES MOURA
Escritor e Curador de Fotografia

IGOR DE ALBUQUERQUE
Assistente de Curadoria

A exposição ALI ONDE AS IMAGENS SÃO O NOME DAS COISAS reúne um conjunto de imagens de fotógrafos que se relacionam ou por questões simbólicas, ou por um fluxo de consciência literária, ou por um estado de leitura poética com 80 livros que, de certa maneira, tentam rever a história do Brasil. A mostra tem como ponto de partida o projeto 200 anos, 200 livros*, uma iniciativa que na ocasião do bicentenário da independência do Brasil, lançou-se ao desafio de elaborar uma lista com os títulos mais importantes para entender o país. O que propomos, a partir dessa vasta reunião de obras e autores, é um percurso com novos olhares que tem a intenção de conectar cada livro a uma imagem que movimente diálogos, tensões, precipitações e ressonâncias.

A ideia é extrapolar o sentido tradicional de leitura e ir além da palavra impressa, ver através dela, reler e repensar usando também o sentido da visão, em trânsitos entre literatura, fotografia, imagem e outras linguagens. E assim, quem sabe, observar o Brasil não com a ilusão de chegar a respostas definitivas, mas tentando imaginá-lo de outras formas e vislumbrar as transformações diante dos abismos abertos ao nosso redor.

Da lista dos 200 foi feita uma seleção de 80 livros – aqui também expostos para consulta como em uma biblioteca –, que dialogam, em um processo de livre imaginação e pesquisa, com as 80 imagens dos fotógrafos convidados. A experiência se completa com a participação de dez escritores convidados para ler e trechos das obras que serão ouvidos em off no espaço expográfico da mostra.                                                                                                      

*Publicado em um caderno especial da Folha de S. Paulo, no dia 5 de maio de 2022, o projeto 200 anos, 200 livros foi pensado pelo fundador da Associação Portugal Brasil 200 anos, José Manuel Diogo. A relação de obras se baseia em sugestões enviadas por historiadores, sociólogos, antropólogos, romancistas, economistas, juristas, entre outros profissionais – a grande maioria do Brasil, mas também alguns representantes de Portugal, Angola e Moçambique.      

A exposição é realizada pelo Fotofestival SOLAR, em parceria com a KUYA - Centro de Design do Ceará e com Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Estado do Ceará (RECE). 

O CURADOR

Diógenes Moura nasceu em Recife, Pernambuco, às margens do Rio Capibaribe. Escritor, curador de fotografia, roteirista e editor, em seus livros, exposições e pequenos filmes fala sobre existência, imagem, abismo e abandono. Vive em São Paulo.

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Curso Cidadania da Língua - Divulgação, ensino e aprendizado.
out.
15

Curso Cidadania da Língua - Divulgação, ensino e aprendizado.

O papel da educação e das práticas de divulgação na promoção da língua
portuguesa. Abordaremos metodologias de ensino eficazes, a importância da literatura e da mídia na aprendizagem da língua, e como diferentes estratégias podem ser aplicadas para alcançar públicos variados.
Com Afonso Borges e Sérgio Rodrigues.

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 "Modo Avião" de Lucas Santtana
ago.
26
até 25 de out.

"Modo Avião" de Lucas Santtana

A partir e segunda-feira, dia 26 de agosto, e até a 26 de outubro de 2024, a Casa da Cidadania da Língua, em Coimbra, será palco de uma experiência única e imersiva: a primeira apresentação europeia de "Modo Avião" de Lucas Santtana.

Esta experiência sonora, que dá continuidade à programação cultural da Associação Portugal Brasil 200 anos, será realizada em duas sessões diárias, de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h e das 16h às 18h.

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Conversas UNESP: Cidadania da Língua
jul.
11

Conversas UNESP: Cidadania da Língua

INSCRIÇÕES


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Programa

09:30

Abertura

Reitor e Vice Reitora da UNESP

Doutor Pasqual Barreti e Doutora Maysa Furlan

10:15 – 10:45

Palestra: "Conceituando Cidadania da Língua"

José-Manuel Diogo, Presidente da Associação Portugal Brasil 200 anos

10:45 – 11:30

Painel de Discussão I: Língua e Sociedade:

Angélica Rodrigues, UNESP - Universidade Estadual Paulista, FCL Araraquara

Jorge Caldeira (Academia Brasileira de Letras)

11:30 – 12:15

Painel de Discussão II: Migrações e Segurança

Regina Claudia Laisner, UNESP - Universidade Estadual Paulista, FCHS Franca

Tom Farias (Folha)

12:15 – 12:30

Considerações Finais e Encerramento

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Coimbra é cidade de Camões?
fev.
13

Coimbra é cidade de Camões?

COIMBRA É CIDADE DE CAMÕES ?

A passagem de Luís de Camões por Coimbra durante seus anos de estudante universitário teve um impacto significativo em sua formação literária e intelectual

Coimbra, como um importante centro acadêmico e cultural, proporcionou a Camões um ambiente propício para o desenvolvimento de suas habilidades literárias e sua compreensão das ideias renascentistas que estavam em voga na Europa na época. Além disso, sua passagem pela universidade lhe deu a oportunidade de aprender línguas estrangeiras e entrar em contato com outros intelectuais, enriquecendo sua perspectiva.

José Seabra Pereira, é professor aposentado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, é coordenador científico do Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos, e membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra. Foi o primeiro curador da Casa da Escrita, e ainda consultor e supervisor de vários projetos de investigação de Centros da Fundação da Ciência e Tecnologia;

Maria Bochicchio, Filóloga, professora, tradutora, é coordenadora da linha de investigação de poética e retórica Centro Interuniversitário de Estudos Camonianos, Como enquadramento e perspectiva de trabalho, interessa-lhe especificamente a recepção crítica e criativa de Camões na modernidade, a investigação heurística, ecdótica, intertextual, tematológica de comentário filológico e hermenêutico. Tem vindo a dedicar-se nos últimos anos ao estudo e divulgação de poetas portugueses contemporâneos e a aspectos diversos das problemáticas inter-artes.

José Manuel Diogo, autor do projeto 200 anos, 200 livros, criador co conceito de cidadania da língua, escritor, colunista da Folha de São Paulo, presidente da Associação Portugal Brasil 200 anos e curador da casa da cidadania da língua

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Anos do 25 de Abril na Imprensa da UC - Brasil e Portugal: Ditaduras e Democracias
jan.
17

Anos do 25 de Abril na Imprensa da UC - Brasil e Portugal: Ditaduras e Democracias

50 Anos do 25 de Abril na Imprensa da UC I - Brasil e Portugal: Ditaduras e Democracias

A Imprensa da Universidade pretende assinalar os 50 anos do 25 de abril com seis obras que conduzem a seis conversas. No dia 17 de janeiro, pelas 19:00 a Casa da Cidadania da Língua acolhe a conversa em torno da obra Brasil e Portugal: ditaduras e transições para a democracia, de Gilvan Veiga Dockhorn, João Paulo Avelãs Nunes & Diorge Alceno Konrad (http://monographs.ucpt/iuc/catalog/book/111) com a participação de João Paulo Avelãs Nunes e Dina Sebastião

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Aula de Português. José Manuel Diogo e Taiane Santi Martins
nov.
4

Aula de Português. José Manuel Diogo e Taiane Santi Martins

O poema “Aula de Português” norteia a palestra de José Manuel-Diogo e Taiane Santi Martins, que será realizada às 14h30 do dia 4/11, sábado. Na ocasião, os escritores poderão refletir sobre a língua portuguesa como instrumento para esculpir a literatura e, sobretudo, a escrita. Leia abaixo o poema que inspira esta mesa de debates:

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Brasil e Portugal vão (mesmo) ter um futuro em comum?
set.
11

Brasil e Portugal vão (mesmo) ter um futuro em comum?



Um Grammy, uma Jabuti e um Sílvio Romero, entram em uma biblioteca em São Paulo (e falam de Portugal)  


O cantor Zeca Baleiro (Grammy 2021) e a poeta Luiza Romão (Jabuti 2022) e Tom Farias (Silvio Romero- ABL 1991)  são convidados da associação Portugal Brasil 200 anos e da Casa de Portugal em São Paulo para debater o atual momento cultural entre Portugal e o Brasil.

Procurando entender a construção que, na atualidade, Portugal e o Brasil vão fazendo em conjunto, nas áreas de cultura e cidadania, uma parceria entre a Casa de Portugal em S. Paulo (1935) a Associação Portugal Brasil 200 anos (2021) realiza um evento presencial com pensadores, escritores e poetas,na próxima segunda feira dia 11 de setembro às 18:30.

O encontro conta também com a participação da professora da USP Ana Paula Megiani, da poeta Tawane Theodoro e do colunista da Folha de S. Paulo, José Manuel Diogo, que fará a mediação dos debates, na biblioteca Ricardo Severo da Casa de Portugal, um salão nobre que abriga importante espólio da produção literária lusa na capital paulista e divide-se em dois painéis.

No primeiro, o escritor Tom Farias e a historiadora Ana Paula Megiani refletem sobre o passado da história compartilhada dos dois países procurando traçar linhas de ação para a construção do futuro.

No segundo, Zeca Baleiro autor do álbum "Canções d'Além mar", vencedor do Grammy Latino em 2021 - um disco onde o cantor maranhense interpreta em português "do Brasil " êxito da música lusa, encontra a poeta Luiza Romão, vencedora do livro do ano Jabuti 2022 com "Também guardamos pedras aqui ".

Em este diálogo o mote para a conversa são os trânsitos e o conhecimento da produção artística em cada um dos países.

As duas conversas têm a moderação do autor e colunista da Folha José Manuel Diogo e a poetisa Tawane Teodoro, de 21 anos, campeã do Slam SP em 2018, fará interpretação de dois poemas, entre as mesas e a encerrar o programa.

O evento será apresentado pelo cônsul geral de Portugal em São Paulo, António Pedro Rodrigues da Silva e pelo presidente em exercício da Casa de Portugal, Renato Afonso.

Na ocasião será assinado um termo de Cooperação técnica entre a Associação Portugal Brasil 200 anos e a Casa de Portugal SP com o objetivo de incrementar a produção cultural compartilhada entre os dois países na cidade de São Paulo.

É gratuito, as portas abrem às 17:30, os lugares são limitados e estão disponíveis para reserva a no seguinte link https://wa.link/a935n7

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Luna Fest Festival Internacional de Rock e de Punk
ago.
16
até 20 de ago.

Luna Fest Festival Internacional de Rock e de Punk

Coimbra vai ser palco, de 16 a 20 de agosto, de um festival internacional de rock e de punk que promete ficar na história dos festivais realizados em Portugal. Chama-se Luna Fest Coimbra 2023 e vai trazer à Praça da Canção bandas que nunca antes pisaram palcos portugueses, como é o caso dos norte-americanos Devo. O cartaz promete: John Cale & Band (ex-Velvet Underground), Gang of Four, The Undertones, Buzzcocks, The Fleshtones, A Certain Ration são apenas alguns exemplos. Os bilhetes para o Luna Fest, um festival organizado por Victor Torpedo e Tito Santana com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, podem ser adquiridos em https://lunafestcoimbra.bol.pt/


Os bilhetes podem ser adquiridos em: https://lunafestcoimbra.bol.pt/.

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Concerto-Fado ao Centro
ago.
11

Concerto-Fado ao Centro

  • Escadas de São Tiago Coimbra, Coimbra, 3000-346 Portugal (mapa)
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O último concerto a realizar-se nas Escadas da igreja de São Tiago no âmbito do programa de verão “Verão a 2 tempos” será do conhecido grupo de Coimbra “Fado ao Centro” no dia 11 de agosto que irá mais uma vez enaltecer o Fado de Coimbra que tanto está enraizado na cidade.

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Concerto Rockabilly: Tony Perry
ago.
5

Concerto Rockabilly: Tony Perry

  • Escadas de São Tiago Coimbra, Coimbra, 3000-346 Portugal (mapa)
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No primeiro sábado do mês de Agosto, as escadas de São Tiago prometem aquecer com o concerto de Rockabilly (sub-género do Rock) pelo artista Tony Perry. Este concerto insere-se na programação de Verão da camâra municipal de Coimbra.

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Concerto de Iterum-Fados & Guitarradas de Coimbra e Orquestra de Sopros de Coimbra
ago.
4

Concerto de Iterum-Fados & Guitarradas de Coimbra e Orquestra de Sopros de Coimbra

  • Escadas de São Tiago Coimbra, Coimbra, 3000-346 Portugal (mapa)
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No próximo dia 4 de agosto pelas 19h irá decorrer no âmbito da programação de verão “Coimbra a dois tempos”, um concerto nas Escadas de São Tiago, com o duo “Iterum – Fados & Guitarradas de Coimbra” que pretende preservar a música Coimbrâ e a Orquestra de Sopros de Coimbra dirigida pelo Maestro Adelino Simões.

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Ciclo cidadania da língua

Coimbra, Portugal

23 de junho a 2 de Julho 2023

Obrigado

O Ciclo Cidadania da Língua, integrado na Feira do Livro de Coimbra, reuniu personalidades da cultura, literatura e educação de países de língua oficial portuguesa. Com debates, palestras, performances e conversas, o ciclo promoveu a reflexão sobre temas relevantes para a cidadania e a língua portuguesa, bem como fortalecer a cooperação e o diálogo entre esses países.

Em um momento em que a língua portuguesa vem ganhando cada vez mais importância no cenário internacional, é fundamental discutir questões como a cultura como marca de território, a programação cultural em português, os desafios da nova cidadania e o acesso à educação. Além disso, é preciso refletir sobre o futuro da da língua portuguesa e a importância de contar a história de forma plural e inclusiva.

O Ciclo Cidadania da Língua foi assim. Para nós, para Coimbra, para os países de língua oficial portuguesa e para quem pensa as oportunidades e ameaças que hoje se colocam aos cidadãos da língua. Acreditamos que promovendo o diálogo e a cooperação e estimulando a reflexão sobre temas importantes para a cidadania e a cultura podemos construir um futuro partilhado melhor.

Agora, a partir das discussões promovidas estamos a trabalhar com os nossos parceiros para que em breve apresentemos a programação internacional da Casa CIdadania da Língua .

Até breve

José Manuel Diogo

PRESIDENTE DA APBRA