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Cartografias da língua e do pensamento

  • Auditório Luís de Camões Praça do Comércio Coimbra, Coimbra, 3000-116 Portugal (mapa)

“Descolonizar a língua é libertar o pensamento. E vice-versa.”

Nesta terceira mesa do ciclo Descolonização do Patrimônio Intelectual e Cultural, propomos uma provocação de fundo: até onde vai o nosso pensamento, se a nossa língua foi colonizada? E mais: quem decide o que pode ser dito, escrito ou ensinado?

Tom Farias, crítico literário e biógrafo de autores silenciados como Carolina Maria de Jesus e Lima Barreto, é hoje uma das vozes mais lúcidas sobre o racismo estrutural na construção do cânone literário brasileiro. Sua obra confronta o apagamento com a restituição.
Germano Almeida, o mais celebrado escritor vivo de Cabo Verde, é mestre em subverter a língua portuguesa com ironia, humor e crítica. Seu universo ficcional desmonta os pilares da história oficial e afirma a autonomia intelectual do arquipélago.
José Manuel Diogo, curador deste ciclo e defensor da lusofonia como território múltiplo, propõe uma leitura política da língua portuguesa: não como instrumento de poder, mas como campo de convivência e reinvenção cultural.

A mesa trata da língua como mapa — e também como muro. Como ponte — e também como campo de batalha. Num mundo globalizado que ainda fala a partir de centros hegemônicos, descolonizar o pensamento exige, antes de tudo, desarmar os sentidos prontos da linguagem.

Venha participar desta conversa entre crítica, ficção, memória e projeto de futuro.
Porque a língua que falamos é também a forma como pensamos o mundo.
E o pensamento, quando livre, torna-se linguagem de transformação.

Se quiser, posso seguir agora com o texto de mobilização da Mesa 4 – Imaginários do Futuro: Libertar-se é Fabular. Deseja que continue?

 
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Imaginários do futuro: libertar-se é fabular