PROGRAMAÇÃO

  • Conversa com curadores

    Pilar del Río

    Ana Paula Arnaut

    José Manuel Diogo.

  • Memória e Patrimônio: recontar o território

    Quem tem o direito de nomear o passado? Esta mesa aborda as disputas pela memória como disputas por legitimidade cultural. Narrativas locais, orais, femininas e ancestrais enfrentam a história oficial e propõem novas formas de pertencimento, onde o território não é apenas chão, mas também linguagem e imaginação.

  • Fronteira de resistência: infância e o livro

    A infância como fronteira simbólica e política. Esta mesa reflete sobre como o livro para crianças e jovens pode ser um instrumento de resistência, de reencantamento do mundo e de reconstrução de valores. O que ensinamos às novas gerações é, também, uma forma de escolher que futuro desejamos.

  • Cartografias da língua e do pensamento

    Como desfazer os mapas coloniais do saber? Esta mesa investiga a língua como lugar de disputa, de colonialidade e de possibilidade. Descolonizar o pensamento passa por descolonizar a linguagem: o que pensamos é mediado pelo que podemos nomear.

  • Imaginários do futuro: libertar-se é fabular

    A descolonização não se faz apenas com memória: ela exige a capacidade de sonhar para além das estruturas herdadas. Fabular é um gesto radical de liberdade. Esta mesa reúne autores que trabalham o futuro como campo de criação e ruptura.

  • Vozes do presente: o agora é político

    O patrimônio é construído diariamente — quem fala, o que é ouvido, o que é publicado? Esta mesa propõe um olhar urgente sobre as escolhas culturais do presente e suas consequências simbólicas para os povos da língua portuguesa.

CICLO

F.Li.Coimbra 2025

Em 2025, a Associação Portugal Brasil 200 anos e a Casa da Cidadania da língua convidam o de Coimbra convida os públicos a mergulhar num debate essencial: como descolonizar o que entendemos por cultura, memória, pensamento e futuro?

Este ciclo nasce do desejo de confrontar a herança colonial invisível que ainda estrutura a forma como escrevemos, ensinamos e celebramos o que chamamos de património intelectual e cultural.

Ao longo de cinco mesas temáticas, escritores, pensadores, artistas e educadores do Brasil, Portugal, Cabo Verde propõem um novo mapa — mais justo, plural e sensível — para os territórios da língua portuguesa.