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Seu novo livro, o romance VAZÃO 10.8 – A Última gota de Morfina (Vento Leste Editora, 104 páginas, São Paulo,2021) descreve os últimos seis meses na vida de M., sua única irmã, que morreu com um câncer fulminante no dia 01 de janeiro de 2019, dia do aniversário do autor. Mas não se trata de um texto sobre a morte. O livro diz sobre versos encantados, lábio mansos, arrepios.  

Em dezembro de 2020 publicou O Antiacarajé Atômico (Selo Exu de Dentro, crônicas, 100 páginas, Selo Exu de Dentro). O livro foi escrito entre março e outubro de 2020, durante os oito primeiros meses da pandemia. Com O Livro dos Monólogos – Recuperação para Ouvir Objetos (Vento Leste Editora, crônicas/ensaios, 200 páginas, São Paulo, 2018) foi semifinalista do Prêmio Oceanos 2019. Com Ficção Interrompida – Uma Caixa de Curtas (Ateliê Editorial, contos, 112 páginas) recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de melhor livro de contos. No ano seguinte foi finalista do Prêmio Jabuti, na mesma categoria.    

Premiado no Brasil e exterior, foi Curador de Fotografia da Pinacoteca do Estado de São Paulo entre 1999 e 2013, período em que recebeu quatro prêmios APCA. Nesse período editou mais de 100 publicações sobre fotografia e sua profunda ligação com a literatura. 

Acaba de receber mais um Prêmio APCA com a exposição Terra em Transe, realizada entre setembro de 2021 e janeiro de 2022, no Museu Afro Brasil, em São Paulo. Terra em Transe é um grito imagético e literário sobre um Brasil que vive sempre à beira de um infarto anunciado. O projeto reúne cerca de 600 imagens de 60 fotógrafos brasileiros.

Diógenes Moura um pensador independente. Escreve sobre existência, abismo, imagem e abandono.