Como guarda uma cidade a memória das mulheres?

Em março, mês dedicado à celebração da mulher, a Casa da Cidadania da Língua, em colaboração com a Associação Portugal Brasil 200 anos (APBRA) e o Município de Coimbra, apresenta mais uma iniciativa integrada na rubrica conversas da casa e dedicada às mulheres.

As Mulheres na Toponímia de Coimbra, está inserida nas atividades que a Associação Portugal Brasil 200 anos tem criado para a criação da Casa da Cidadania da Língua e resulta de uma provocação feita à Aurélia Filipe técnica superiora da Câmara Municipal de Coimbra e profunda conhecedora da toponímia da cidade universitária. 

Esta conversa procurará se uma reflexão sobre a representação feminina nas ruas cidade, procurando compreender a importância (ou a falta dela) da preservação da memória coletiva e da distinção social por meio da nomeação dos espaços públicos. Entre os convidados para este evento, o jornalista Jorge Castilho, a poeta, dramaturga e performer Maria Giulia Pinheiro, a gestora cultural e técnica da Câmara Municipal de Coimbra Aurélia Filipe, além da presença do escritor e poeta João Rasteiro, que enriquecerá o evento com momentos de poesia relacionados ao tema.

Lembramos que até ao próximo dia 15 de Abril a exposição inédita “Almas Re-descobertas”, composta por 38 quadros de autoria do pintor João Rebelo, estará patente nas galerias da CCL®. A mostra presta homenagem à vida, obra e papel fundamental das mulheres na história e cultura lusófonas, trazendo à tona narrativas muitas vezes esquecidas ou negligenciadas. A exposição estará aberta ao público de 1 de março a 15 de abril, convidando todos a reconhecer, apreciar e celebrar as contribuições destas mulheres extraordinárias.

Este conjunto de atividades é resultado de um Protocolo de Parceria entre o Município de Coimbra e a APBRA, aprovado na Reunião do Executivo Camarário em 30 de outubro de 2023, reforçando o compromisso de ambas as instituições em valorizar e promover a cultura e a arte, com especial ênfase na representação e participação feminina.

A exposição “Almas Re-descobertas” e a conversa “As Mulheres na Toponímia de Coimbra” não apenas destacam a importância da mulher na história e na cultura lusófona, mas também contribuem para o fortalecimento da identidade e coesão entre os países de língua portuguesa, promovendo uma compreensão mais equitativa e diversificada do nosso passado e presente.

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